“Nom sei se fazer teatro é melhor jeito de resistir, mas é um” (Marta Perez em “O péndulo”)
Falamos com Marta Perez, co-dramaturga e actriz sobre a peça de teatro e mais o livro “O péndulo”, obras documentais baseadas na represom fascista e a resistência popular em 1936 e de inspiraçom na própria memória familiar da entrevistada.
Rapaz novo, para e escuita…
‘Pensa num anaco na tua condiçom de cidadao galego; pensa que a pátria escravizada pola barbárie dum centralismo noxento, tem direito a exigir o teu sacrifício e ajuda; pensa na inutilidade da tua vida de senhorito vilego, gastada em mulhereiras parolerias de Club. Se pensas…
As estátuas do nosso descontentamento
As estátuas parecem-se muito com o passado, e é por isso que sempre que som postas em causa nos viramos para os historiadores. A verdade é que as estátuas só som passado quando estám tranquilas nas praças, partilhando a recíproca indiferença entre nós e elas….
Breviário enxebre (Pra ler pensando)
O dia dezaoito do mês que agora fica, juntárom-se pola manhá respeitáveis senhores da Crunha, entre eles banqueiros, comerciantes, industriais, etc. -forças vivas, como se diz nalgum tempo à data- com o objectivo de nomear um organismo que trabalhe pola prosperidade naquela cidade. Houvo boas…
Marcos Abalde: “A memória é reparadora e ajuda a curar umha psique danada”
(Entrevista de Antom Santos) O século que andamos começou na Galiza com umha extensa vaga popular pola recuperaçom da memória. Covardias geracionais, políticas e académicas superavam-se parcialmente, e umha grande variedade de actores decidiam-se a despejar os enormes entulhos que deixara 1936. Contributos literários, projectos…
PP ignora movimento popular pola memória e recusa retirar simbologia fascista em Cerdedo-Cotobade
A apologia aberta da ditadura corresponde, nestes tempos que andamos, à formaçom por excelência da extrema direita, Vox. No mesmo abano ideológico, porém, o PP segue a fazer todo o possível por evitar a denúncia do genocídio e do franquismo, e na passada semana ficou…
O direito à rebeliom volta à actualidade
O estoupido de revoltas populares ao longo do mundo, de Chile à França, passando polo Ecuador ou a Catalunha, demonstra que o quadro das democracias capitalistas nom garante o cumprimento de direitos essenciais. Nalguns casos, direitos oficialmente consagrados como vida digna, teito e liberdades, vulneram-se…