Nada acabou em Carral. O bombardeio de Lugo, a resistência guerrilheira e a repressom em 1846
A história popularizada sobre a Revoluçom Galega de 1846 exalta a parte militar espanhola e escurece a político-civil galega. Assim, numha narrativa romantista arquetípica, o final apocalíptico situa-se na morte heroica dos mártires de Carral, todos militares progressistas espanhóis. Que melhor maneira de minorizar a…
Quando o Reino da Galiza proclamou a independência
(Imagem: recriaçom da batalha de Ponte Sampaio / Pontevedraviva) A Corunha, 5 de junho de 1808. Depois das patéticas abdicaçons de Bayonne, a Espanha converte-se num Estado falido. Nesse contexto, o Reino da Galiza emerge. Os deputados das sete províncias galegas assumem a “potestade suprema…
Que fazia a esquerda independentista galega dos anos 30 realmente? (II)
Na primeira parte desta série de dous artigos que podes ler aqui, deixávamos pendente várias questons ausentes no mês e meio que ali analisamos. Tentaremos agora oferecer umha olhada rápida mas rigorosa delas que contribuam a resgatar a história do soberanismo da narrativa autonomista. O…
Reintegracionismo lingüístico: do livro à rua
Na passada semana, abríamos o nosso espaço à controvérsia idiomática. César Caramês, redactor deste portal, punha o foco na deriva crescentemente institucional de parte da corrente reintegracionista. Zeloso dumha irreal ‘independência ideológica’ que nom existe, o lusismo mais cercano ao poder comparece com certa frequência…
Castelao e a virtude
Há pouco mais de cinco anos, o nosso portal publicava umha resenha sobre a grande figura do galeguismo político do passado século, Daniel Castelao. Hoje que se cumprem 75 anos do seu passamento, e a sua figura, minimizada no ensino e na mídia segue a…
Lembra (programa 2) -O arredismo e a República Galega de 1931
Já está aqui o nosso segundo Lembra, o programa de rádio que o Galiza Livre dedica à nossa história. Nele, tratamos a apariçom do independentismo galego e todo o que arrodeou a proclamaçom da I República Galega em 1931. Para isso, contamos com Antom Santos,…
Que fazia a esquerda independentista galega dos anos 30 realmente?
Umha das caricaturas mais recorrentes na narrativa historiográfica do regime espanhol, na sua vertente autonomista, constitui-a a do arredismo ideologista e arroutado. Assim, existiria um galeguismo maioritário racional e bom, sempre autonomista-federalista e centrado nas necessidades concretas do país e no trabalho institucional. Um nacionalismo…