Adeus a Gustav Henningsen, o antropólogo dinamarquês amigo da Galiza
Na longa lista de visitantes foráneos que se assombrárom e valorizárom a identidade galega acha-se Gustav Henningsen, o antropólogo dinamarquês que finou na passada semana, e que várias instituiçons culturais do País recordárom, reconhecendo a sua achega. Henningsen, incialmente devotado ao estudo da bruxaria em…
A justiça pola mao
‘A justiça pola mao’ é um conhecido poema de Rosalia que relata um episódio de contestaçom de umha mulher oprimida na Galiza rural do XIX; é também o título de umha obra historiográfica recente que, inspirando-se naqueles clássicos versos, analisa vários fenómenos de violência política…
Urania Mella: a mulher emancipada
Na Galiza urbana de começos do século passado vivêrom-se transformaçons sociais de grande calado que nom casam com o tópico da paralisia do país que o tópico tem difundido, criando umha imagem de nós próprias muito distorcida. Na Galiza urbana, e nomeadamente no que fôrom…
Consuelo Rodríguez ‘Chelo’: a mulher na guerrilha
Umha das investigadoras do fenómeno da guerrilha antifascista na nossa terra, Aurora Marco, resgatava há tempo as palavras de Francisco Rei Balbis ‘Moncho’ a Neira Vilas. O dirigente comunista confessava muito tempo depois que ‘atreveria-me a afirmar que mais do corenta por cento da nossa…
‘Vigo. Setembro 1972’ continua com as suas actividades a prol da memória proletária galega
Há justo um mês que se apresentava na capital industrial da Galiza, Vigo, a Comissom Organizadora de Vigo. Setembro 1972, que resgata e vindica um dos capítulos mais importantes da história do nosso país na contemporaneidade. Diante das portas do estaleiro Vulcano, a iniciativa popular…
Ledo Límia: um galego de ferro
As biografias dos galeguistas ocupam um grande lugar na memória do país, e som a melhor prova da eficácia do discurso nacional na hora de espalhar nomes, símbolos e relatos; polo geral, associam-se a umha grande produçom intelectual e à formaçom especializada, e só parte…
Juana Capdevielle, a bibliotecária e arquiveira que o fascismo assassinou
Chamava-se Juana Capdevielle era umha recém chegada à efervescente Galiza republicana na década de 30. As suas origens estavam em Espanha, onde se formou e encetou vida militante. Em 1936, sem ter apenas tempo para se familiarizar com a vida daquela Corunha galeguista e de…