Como travar umha luita de classes
As lutas de classe são eternas, mas as formas como elas se dão, depende do estado atual do sistema mundial em que elas estão localizadas. Os sistemas mundiais possuem três temporalidades. Em primeiro lugar, eles surgem, e precisam ser explicados. Em segundo lugar, são estruturas estabilizadas…
Estampa esguérea em sete assaltos
A antiga Galiza Livre publicou-me este texto fai agora sete anos, em Setembro de 2012. Quando Feijoo figera o seu terceiro anos de governo, o nacionalismo institucional esgaçara em duas ponlas e a repressom contra o independentismo estava no seu apogeu. Coa intençom de que…
Semente: do sentimento soterrado à regeneraçom comunitária
“Yo soy una burra. Yo no sé hablar”. A mestra punha este cartaz à meninha de Angrois que falava galego. Antes malhara nos seus dedos até os fazer sangrar. Luz Fandinho ficou impactada por esta liçom de ódio. A escola franquista acossou com implacável sadismo…
Cultura e independentismo (III, Culturas políticas)
Nos dous primeiros artigos desta série tentámos traçar um plano geral do que poderia significar, na Galiza das duas últimas décadas, umha “cultura independentista”. Desenvolvemos neles a ideia de cultura como excelência estética e criativa dumha comunidade, reduzida por motivos de operatividade e fundamento histórico…
O relato do “terror sexual” contra as mulheres, onte e hoje
Defende acertadamente Nerea Barjola no seu imprescindível livro Microfísica sexista del poder que a cada avanço social e político do feminismo se respondeu desde o poder com umha contra encarnizada, pilotada desde os meios de comunicaçom. Ela centra-se e analisa o caso de Alcásser, acontecido…
Žižek: Umha comédia grega do absurdo
O triste destino do Syriza é emblemático da nova situaçom da esquerda europeia. No capitalismo, tal como o conhecíamos, quando umha crise econômica severa impossibilitava a reproduçom normal do sistema, algum tipo de domínio autoritário (geralmente umha ditadura militar) era imposto por cerca dumha década…
Resistencia galleguiña
A naturalizaçom das dominaçons resulta fundamental para a sua perdurabilidade. As narrativas hegemónicas estabelecem que os submetidos som-no porque estám predispostos para a subalternizaçom por raça, género ou classe. Isto exculpa o dominador, já que a sua opressom se apresenta tam inevitável como a predaçom…