Que sim mas nom ou como institucionalizar o machismo
Perguntam-me que opino do polémico artigo Que sí pero no, escrito num jornal polo psiquiatra e psicoanalista Luis Ferrer i Balsebre. Nom vou opinar como pedagoga senom como mulher. Ao meu parecer, do artigo deduz-se que nom se pode civilizar a sexualidade humana assim em…
Feitos som-lhe todos (II)
Nesta época de Natal podemos mirar cara adiante e à vez mirar cara atrás. Podemos pensar em todo o que podemos meter no carrinho da compra, e logo pensar em todo o que devemos meter no carrinho, e pensar de novo na capacidade económica que…
As nossas sombras
A finais do século XIX, o jornal monolíngue e anticaciquil ‘O Tio Marcos d’a Portela’ sentenciava rigorosamente que ‘os galegos somos a causa dos males que sofremos. A má erva cresce que ravea’ (…) As cuitas que sofre o nosso povo estám sostidas pola negligência,…
Reflexons sobre o cristianismo III. O Jesus histórico e as mulheres
Resulta mui difícil achegar-nos à verdade histórica quanto à posiçom feminina no movimento messiânico de Jesus. Podemos encontrar opinions para todos os gostos entre os especialistas, desde as que o consideram um feminista radical até as que o sepultam num patriarcalismo judeu ortodoxo. Porém, mesmo…
Leituras e azares
Está a gente da Mocidade Pola Independência a organizar no espaço okupado Escárnio e Maldizer diversos cursos e atividades. Entre elas, está a organizaçom dum clube de leitura que sirva de espaço de debate e reflexom, e também, por que nom, de diversom arredor da…
Feitos som-lhe todos (I)
Aquela noite a cita fora para as 12h00. A acçom seria à mesma hora que em Vigo, Lugo e Ourense. Formava parte dumha campanha contra a turistificaçom. Agora pode ser bastante comum ter umha horta no espaço urbano, mas daquela, andar cum sacho no assento…
Medicina e malestar
Há poucas semanas, mobilizaçons estudantis paralisavam o ensino meio em defesa da saúde mental da mocidade; assinalavam a magnitude do problema e exigiam das autoridades maior investimento público na protecçom do bem estar íntimo das pessoas mais novas. Se nos retrotraéssemos apenas duas décadas, protestos…