A odisseia do transporte público na Galiza
Como cada jornada, colho o autocarro arredor das 7:45 horas desde Bertamiráns cara Compostela. Até ai poderia semelhar um feito cotidiano, anódino incluso. Nada mais longe da realidade. Desconheço como esta o número exato legalmente permitido de passageiras mas só somando podemos saber que excede…
De artes e de artistas (II)
Na passada semana falávamos nestas páginas da possibilidade de superar a cissom técnica-criatividade, de topar umha intersecçom entre a disciplina, o engenho e –porque nom– também a beleza; a velha acepçom da palavra ‘arte’ faria confluir todos estes sentidos e, deste ponto de vista, poderia…
De artes e de artistas (I)
‘Somos um povo de artistas’ tem virado já expressom comum que nos define e que em grande medida nos orgulha. Foi popularizada por Xurxo Souto, ele mesmo um artista que soubo fazer de ponte como nengum outro entre a Galiza rural e a Galiza das…
A história de Beatriz
Eu somente a observava através da janela, quase como um voyeur. É certo que nom a observava só a ela, se nom também ao resto de pessoas presas que passeavam naquele momento polo pátio do módulo chamado conflitivo e de homens. Nesse momento eu nom…
De mestres e liçons
Em 1945, Castelao pintou em Bos Aires o óleo ‘A derradeira liçom do mestre’, e com a sua capacidade sintética e a sua força para produzir iconas, retratou todo o horror do golpe militar na Galiza. Mas a um tempo, alimentado pola visom cristá que…
Três muros
Ao contrário que as prisons esquematizadas nas nossas mentes, e por vezes reproduzidas em novelas ou filmes, as cadeias da actualidade nom tenhem um muro, senom vários, cuja funçom dissuasória ainda se reforça por fossos, valhas, arámios farpados, cámaras, patrulhas e sistemas de alarma. E…