‘Regueifa antagonista’ e movimentos sociais
Nos últimos anos fala-se com relativa frequência, e exponencialmente mais do que anos atrás, da regueifa: da sua recuperaçom e ampliaçom de espaços institucionais e militantes, dxs novxs regueifeirxs e pluralidade de discursos e até da renovaçom que todo isto está a provocar neste reduzido…
O direito à rebeliom volta à actualidade
O estoupido de revoltas populares ao longo do mundo, de Chile à França, passando polo Ecuador ou a Catalunha, demonstra que o quadro das democracias capitalistas nom garante o cumprimento de direitos essenciais. Nalguns casos, direitos oficialmente consagrados como vida digna, teito e liberdades, vulneram-se…
Um lugar no mundo
Eu ainda nom fizera os quinze anos. Era o verao de 1997 e fora com o meu curmám. Aquela manhá solheira foi a primeira vez que entrei no clube de remo. Era um edifício de dous andares: abaixo guardavam-se os barcos e das paredes penduravam…
Catalunha, epicentro do problema espanhol
Como manifestara o historiador Alberto Arana, nom é rigoroso falar de ‘problemas nacionais’ no Estado espanhol; estamos ante um só problema, e é o ‘problema espanhol’. A enorme crise de legitimidade dum poder constituído baixo o liberalismo decimonónico e que hoje, douscentos anos depois, continua…
Joám Jesus Gonçalves consolida-se na memória arredista
(Imagem de Joám Jesus no filme ‘O canteiro de Sebil’) No vindouro domingo dia 13 de outubro, Causa Galiza organiza um roteiro homenagem a Joám Jesus Gonçalves, o canteiro, advogado, escritor e, por riba de todo, militante, que uniu criativamente o marxismo e o independentismo…
“Feros corvos”: sabedoria e inteligência contra o tópico
‘Feros corvos do Jalhas / que vagantes andás/ em selvagem companha / sem hoje nem manhá / quem puidera ser o vosso companheiro / pola gandra longal.’ (Eduardo Pondal) O nosso escritor cantou, como nenhum outro poeta galego (que saibamos) esta ave negra, grande e…
Que fazia a esquerda independentista galega dos anos 30 realmente?
Umha das caricaturas mais recorrentes na narrativa historiográfica do regime espanhol, na sua vertente autonomista, constitui-a a do arredismo ideologista e arroutado. Assim, existiria um galeguismo maioritário racional e bom, sempre autonomista-federalista e centrado nas necessidades concretas do país e no trabalho institucional. Um nacionalismo…