Maria das Auroras
No passado 14 de outubro, o Dia da Galiza combatente celebrou-se na Guarda, cumprindo 22 anos de comemoraçom por parte do independentismo. Polo seu interesse histórico e político, reproduzimos na íntegra o discurso final que a vozeira das Assembleias Abertas Independentistas deu no roteiro convocado…
Sou feminista!… e agora que? – agora a estudar!
As mulheres não tivemos espaços de reflexão e estudo próprios do mesmo jeito que os homens tiveram em diferentes momentos da história: escolas de filosofia, seminários… O nosso acesso a quartos próprios de conhecimento, como aqueles dos que falava a Virginia Wolf, foi limitado, individual…
Relaçons afetivas e vínculos amorosos para o bom trato
Um obradoiro dirigido a homes arredor de questons relacionais desenvolverá-se no próximo mês de Outubro. Desta vez, a terapeuta Tareixa Ledo, com grande experiência no acompanhamento de iniciativas sociais, labregas, feministas… vem de convocar um novo obradoiro para homes arredor dos vínculos afetivos e as…
E se fôssemos violentas?
Em 8 de setembro de 2017 em Compostela um grupo de ativistas feministas reúne-se para continuar a trabalhar numha proposta de Protocolo para prevenir e sancionar comportamentos violentos em espaços, atividades e com pessoas de movimentos sociais. Já começárom meses atrás e esperam poder apresentar…
Ser mulher trans (e não-binária)
Ser mulher e, em particular, ser mulher trans (e não-binária) nos espaços feministas. Sento-me ao computador e procuro a melhor maneira de iniciar este artigo. Não porque a escrita me saia difícil, mas porque as fronteiras e os limites da existência são produtos incontornáveis da…
Sou ou não sou eu uma mulher?
Ser mulher não é uma definição que me pertença. Foi-me colocada como quem coloca um vestido branco, umas meias de malha acanelada, e sapatinhos nos pés a uma criancinha. Ninguém me perguntou se eu estava à vontade nem com essa definição, nem com aquele vestido….
Sou feminista, e agora o quê? o diálogo como ferramenta de desconstrução massiva
Em relação à questão proposta neste número 9 da Revirada, sobre os transdiálogos feministas, pensei no impacto degenerativo que precisamente a falta de espaços para falar tem causado no movimento feminista nos últimos tempos. Ouvimos monólogos de um e outro lado, com frequência de posicionamentos…