Machismo no futebol feminino
Nos últimos tempos, assistimos a um rebaixado feminismo burguês. Nos meus miolos abafados por umha calor despiedada espelham-se a cotio as discriminaçons de género mais nojentas. Mulheres migradas dos continentes roubados só do simulacro desse oximoro que representa o “crescimento sustentável”, mulheres com umha infra-vida…
Por que ninguém fala d’O corpo aberto?
Pouco antes do passado Natal estreou-se o filme galego O corpo aberto, baseado no abraiante relato de X.L. Méndez Ferrín Lobosandaus de seu livro Arraianos. Dirigido por Ángeles Huerta e com música nada menos que de Mercedes Peón, passou sem pena nem gloria pola carteleira….
Bibliotecas, o gozo da cultura
Salvando as distancias abissais, reconheço que um dos meus gozos é caminhar soedosa polas ruas da quadrícula como fazia Martinho Dumbria -transunto de Pedrayo e um dos pseudónimos do nosso Carvalho Calero- polas ruas compostelás. Porque ler na vida ou nos livros também precisa da…
Que sim mas nom ou como institucionalizar o machismo
Perguntam-me que opino do polémico artigo Que sí pero no, escrito num jornal polo psiquiatra e psicoanalista Luis Ferrer i Balsebre. Nom vou opinar como pedagoga senom como mulher. Ao meu parecer, do artigo deduz-se que nom se pode civilizar a sexualidade humana assim em…
Somos comunidade ou falácia individualista
Um dia qualquer mancas um pé, algo tam comum como fraturar o quinto metatarso e vives em carne própria a falácia do individualismo. Já o sabias, claro, mas agora cada segundo, tic tac, despe-te da tua inutilidade, dessa incapacidade de andar dous passos fazendo equilíbrios…
Turistificaçom: sinos, campas e campás
O grande escritor e viageiro Alberto Moravia, nos seus engaiolantes Paseos por África, alertava já em recuados tempos contra o que hoje definimos como turistizaçom. As grandes expediçons marítimas e o despertar das arelas exóticas acrescentadas polo romantismo à par que o petróleo barato, convertérom…
No dia da Pátria Galega
Galiza é umha naçom fanada, esguia, mutilada. Um território circuncidado num rito de iniciaçom que nos apresa numha eterna adolescência emocional. Um território ocupado como pode ser o povo irmao saharaui. Mas a ocupaçom galega é solerminha, doutra fasquia. A naçom galega finou em 1073…