Dentro da
jornada previa ao 8 de março (Dia da Mulher Trabalhadora), entre a
tarde de hoje e amanhá celebram-se no CSA A Cova dos ratos umhas
Jornadas Feministas Anti-carcerárias co título “A voz das
silenciadas: mulher e prisom”. Com elas, o Coletivo de Apoio a
Pessoas Presas de Vigo quer “visibilizar as mulheres silenciadas,
às que som arrojadas às
margens por efeito do sistema punitivo
neoliberal, despregando sobre
elas toda a carga da violência
patriarcal e heteronormativa” e também “refletir alternativas
dentro do modelo de justiça transformativa”.
As jornadas começam hoje às oito e meia coa projeçom de “Leonera”, um filme de Pablo Trapero (Argentina 2008) no que se aborda a vida de umha mulher, Julia, acusada do assassinato da sua parelha sentimental. Ingressa grávida em prisom, onde nasce o seu filho.
Manhá às 12:00 haverá Debate aberto “cara a um feminismo nom punitivista: Prisom permanente revisável”, conduzido pola advogada e professora doutorada em Direito Penal Natalia Torres Cadavid.
Às 17:00 terá lugar umha palestra “mulher e prisom, feminismo em acçom” em que o Coletivo Asturiano Milenta falará da sua experiência no projeto “Ventana al exterior”, que levarom adiante coas mulheres presas no “módulo de respeito” da prisom de Villabona (Asturies).
Para rematar, às 18:30 Yolanda Ferreiro, advogada e sócia de Esculca (Observatorio para a defesa dos direitos e liberdades públicas) dará a palestra “Mulher e prisom: a exclusom das excluídas”.