Por Jorge Paços /

Continuam a acumular-se acusaçons populares contra um dos alcaldes mais polémicos e localistas da Galiza actual. Trás ser denunciado polo movimento feminista viguês, Abel Caballero enfrenta-se à crítica da Oficina de Direitos Sociais de Coia. No passado 25 de Novembro, a máxima autoridade municipal tentou escurecer a mobilizaçom contra o terrorismo machista fazendo coincidir acendido das luzes de Natal com o início do acto revindicativo. No momento em que o alcalde dava um discurso de exaltaçom do consumismo e do capitalismo, várias militantes feministas sofrêrom insultos de pessoas alô concentradas.

Umha semana mais tarde, o movimento social assinala o “gasto intolerável” em alumado numha cidade golpeada pola crise.

Na velha lógica localista, de todo incompatível com umha visom nacional da Galiza, os alcaldes ganham votos distinguindo-se por acumular para as “suas” urbes monumentos ou fastos que superam as rivais. Caballero, émulo do senlheiro galego-espanhol Francisco Vázquez, tenciona repetir a paródia do espanholismo provinciano na primeira urbe do sul da Galiza. Nestes dias, o dirigente ocupa os manchetes da imprensa por esbanjar umha cantidade indecente de dinheiro na decoraçom natalícia de Vigo. Segundo a Oficina de Direitos Sociais, os quase 800000 euros dedicados a tal fim representa quase o total do que gastam o resto de cidades do País.

Da ODS recordam que tal excesso se produz numha cidade na que “malvivem muitas vizinhas”; chamam a nom ficarmos “cegadas polas luzes”, e de feito essa legenda está servir de apoio para umha campanha na rua e nas redes contra a iniciativa municipal. A ODS está a aproveitar a denúncia para pôr o foco sobre os problemas urbanísticos de Vigo, com o encarecimento da vivenda em primeiro termo.