Hoje arranca em Chapela a liga feminina de trainheiras, que este ano contará com umha normativa igual à da liga masculina. Mesma normativa, mesma distância e mesmos prêmios.

Este verao a Liga Euskotren –denominaçom que tem a liga feminina da ACT– tampouco contará com embarcaçons galegas, mas a liga galega bate umha nova marca de participaçom: serám seis as equipas que participem este ano. Cabo da Cruz, Tirám, Chapela, Perilho, Mugardos e Mecos-Corujo competirám cada fim de semana por levar-se as bandeiras além do premio económico, que por primeira vez será idêntico ao dos seus companheiros.

A equiparaçom da normativa implica o aumento dos prêmios, mas também o incremento da distancia até as tres milhas –até agora as trainheira femininas vogavam a metade da distancia que as masculinas– e a introduçom das cotas. As cotas som um requisito polo qual umha equipa tem que remar sempre com polo menos cinco desportistas da canteira do próprio clube, alem de outras limitaçons. Isto premia às equipas que trabalham a canteira pois limita as contrataçons de remeiras doutros clubs.

Embora a normativa seja mais exigente por causa das cotas de cateiráns, o número de participantes na liga feminina aumentou. Nom obstante, há que destacar que a modificaçom na normativa supujo que algum equipo nom puide-se sacar trainheira pois estava conformada quase em exclusiva por contrataçons de remeiras de outros clubes. Este puido ser o caso de Bueu e Náutico de Ribeira que realizaram a inscriçom para participar na liga drante o inverno mas que finalmente nom conseguírom reunir um equipo que cumprira a normativa.

Contudo, semelha que fica atrás o tempo em que nenhum club galego tinha remeiras suficientes para completar umha trainheira e competir nela.

O fruto de umha luita

Cada um dos logros que as mulheres conseguirom neste desporto som o resultado de umha luita que já conta com máis de duas décadas de história: foi apenas no ano 1993 quando puiderom vogar oficialmente umha regata por primeira vez. E nom em trainheira, mas em batel.

Cada avanço que se dá na igualdade no desporto também é fruto da luita feminista, mas ainda faltam muitos passos que dar. Por exemplo, é habitual que os adestradores das equipas femininas sejam homens, é dizer, a figura de autoridade e aquela que tem o conhecimento segue a ser masculina.

Toca a seguir vogando.