Este mês de abril Novas da Galiza atingiu o seu número 177. Nas suas reportagens centrais, Novas da Galiza pom o foco na emergência da figura das ‘falsas autónomas’ no mercado laboral, especialmente nos empregos através de plataformas virtuais. Para esta análise, consulta-se aos sindicatos galegos como estám a enfrentar esta nova realidade laboral, presente nom só nas empresas da mal chamada ‘economia colaborativa’. “Estamos analisando que é infinito o grau de precarizaçom a atingir, assim como de fraude à Segurança Social”, reflete arredor das novas plataformas digitais o secretário confederal de negociaçom coletiva da CIG, Francisco González Sío.
Na seçom ‘Direitos’ o investigador da USC Andrei Quintiá Pastrana deita umha olhada sobre a problemática da habitaçom no nosso país, denunciando a falta de umha política pública por parte da Junta da Galiza. Quintiá analisa também algumhas peculariedades do nosso país arredor da habitaçom, como é umha maior quantidade de habitaçom em propriedade do que no estado espanhol ou o envelhecido que se encontra o parque de habitaçom.
Em ‘A Terra Treme’, a seçom de internacional, a jornalista Maria Álvares expóm o debate arredor do racismo institucional gerado em Portugal após os enfrentamentos com a polícia no bairro da Jamaica, em Setúbal. Assim, alerta também da emergência de discursos de extrema-direita no estado luso. Pola sua banda, Lúcia Furtado, militante da Associaçom de Mulheres Negras, Africanas e Afrodescendentes (Femafro), expressa a necessidade de rachar com a imagem do império português como ‘bom colonizador’.
Também em ‘A Terra Treme’, Rebeca Raso entrevista a Marina dos Santos, da Direçom Nacional do Movimento de Trabalhadores Sem-Terra do Brasil. Dos Santos estivo na Galiza convidada polo Sindicato Labrego Galego (SLG) para o ato de leitura da Declaraçom dos Direitos das Camponesas e Camponeses, aprovado em dezembro de 2018 na ONU. Dos Santos fala da relevância dessa declaraçom para o rural, da problemática da terra no Brasil, da organizaçom do MST e da luita contra a extrema-direita.
No ‘Bom Viver’, Lola Ferreiro entrevista à mestra e escritora Ánxela Loureiro Fernández, que vem de apresentar o seu livro ‘Voces da memoria con ollos de muller’, em que expóm o papel das mulheres nas luitas operárias do Ferrol de 1972. “Muitas mulheres fôrom retaliadas: sete passárom pola esquadra policial, quatro estivérom no cárcere, outras fôrom multadas”, lembra Loureiro.
Na mesma seçom, Aarón L. Rivas recolhe a memória da recuperaçom do milho corvo na aldeia de Meiro, no concelho de Bueu. Tal recuperaçom tivo lugar num auge de atividade cultural e política na comarca do Morraço nos primeiros anos deste novo século.
O ‘Bom Viver’ deste número completa-se com umha reflexom de Antom Santos, publicada originariamente no adiante.gal, em que reflete arredor da crítica às prissons por parte de movimentos sociais e partidários.
Na contracapa, Raquiel C. Péres entrevista a Carla Souto, umha artista que mora na aldeia de Loureiro, no concelho de Negueira de Ramuim. Souto fala de porque decidiu voltar à aldeia dos veraos da infância e da sua obra.
Na zona de atualidade, o ‘Acontece’, recolhe-se a voz da Associaçom pola Defesa da Ria de Ponte Vedra sobre a guerra mediática que se abriu após conhecer-se que o estado espanhol renuncia a defender nos julgadors a prórroga da concessom à ENCE.
Na seçom de Opiniom, este número de Novas da Galiza conta com as vozes da militante independentista Maria Osório, quem critica e eleitoralismo e o individualismo na sociedade atual; do agente de igualdade José Expósito, que expom passos para a deconstruçom da masculinidade hegemónica, e reproduze-se também o artigo de Ismael R. Saborido ‘O fascismo entre nós’ publicado originariamente no portal galizalire.com. Na coluna de contracapa, Séchu Sende pensa em estrategias para revitalizar a nossa língua.