Se rematávamos o artigo Gaza2019 falando de que Hamas estava entre a espada e a parede porque à guerra de desgaste ( um desgaste que leva ao movimento islâmico a enfrentar esta guerra claramente à baixa ) que mantém com Israel se lhe uniam as protestas de parte da populaçom de Gaza, conformando um pequeno movimento juvenil já reconhecido, poucos dias depois voltavam os mísseis para Gaza e Cisjordânia.
O estado sionista, umha vez mais, com um pretexto de quem joga numha tendência ascendente em esta guerra atacou buscando a mínima resposta, açom sem reaçom. Mas umha vez mais ainda há uns parâmetros que se respeitam à hora de defender-se. Hamas e Gaza respondérom com os seus mísseis. Esta nova ” batalha ” deu-se numha escalada de mortes de Palestinian@s tanto nas Marchas do Retorno, em Gaza ou Cisjordânia, ou em Jerusalém, algo que nom quadrava com um cessar-fogo.
Pois bem, este cessar- fogo ou acordo que permite todo o que quer ao exército sionista, foi o que Hamas e Israel pactuárom – outra vez -por meio de Egito para o aniversário da Grande Marcha do Retorno do passado sábado. Se no artigo Gaza 2018 ja dizíamos que Hamas passava a “controlar” as Marchas ( na sua política repressiva e de desgaste de guerra ), este sábado existiu umha norma de “comportamento”, olhárom-se uniformados de Hamas retirando pneumáticos e cumprindo funçons similares. As consignas eram as de manter-se longe das armas inimigas, nom ser agressiv@s e nom queimar pneumáticos. Desde os meios gazatis ( Jornal al Risalah ) já se conhecem os benefícios de jogar um” processo de paz” falso: mais eletricidade para a franja, mais milhas de pesca, mais financiamento por parte de Qatar. O que agora se pede já se tinha há dous anos, todo foi “suprimido” pola ânsia da ocupaçom sionista, a sua política e os seus ataques ao povo palestiniano. Em troques Israel nom quer mais foguetes que fagam passar medo a sua populaçom, quer “dormir” o conflito nesse cessar-fogo contínuo que só o sionismo poda violar. O sionismo persegue a inaniçom, tanto física como política do povo palestiniano como da resistência palestiniana. As autoridades de Hamas na franja dizem que é a sua obriga terem este comprtamento: “A ocupaçom tem que enfrentar este teste, para implementar as respostas positivas que ouvimos da delegaçom egípcia”, enquanto se referem ao cessar-fogo que canaliza Egito. Esta guerra sempre estivo desequilibrada, umha resistência nacional ( com os seus apoios) contra um exército dos melhores do mundo, mas agora está mais que nunca, e nom nos referimos á questom militar, referimo-nos a que os movimentos no tabuleiro político de Israel som todos como nunca foram, muito numha ” tendência ascendente “( mudança da capital para Jerusalém, mesquita de Al Aqsa, violaçons sistemáticas cessar-fogo, altos do Golam, etc. ), e os de Hamas e parece que a resistência som totalmente à inversa.
A situaçom é crítica, compreensível ( porque em toda guerra se dam possibilidades ), mas nunca vista. Que persegue o estado sionista de Israel em quanto ao futuro do territórios e a populaçom plestiniana?. Falouse de que o governo de Israel ofereceu a um país amigo da Palestina “tutelar” economicamente umha autonomia desta, mas nenhum aceitou a proposta. Israel quer fechar a guerra jogando forte , mas nom quer nenhum estado arabe palestiniano reconhecido à sua beira. Hamas também quer fechá-la,mas nom sabemos qual pode ser a sua postura com umha ” soluçom ” assim. O que si sabemos é que ainda, cada vez que caiam mísseis sobre teritório palestiniano, serám ” devolvidos ” para território israelense. É como um “mínimo comum” desta guerra genocida de ocupaçom que nos leva mostrando o exemplo de luita ( vital ) dum povo ao longo das nossas vidas.
Israel já há tempo que olha com muita precauçom e reparo cara ao Iram e todo o que este faz. Já chocou com o estado da revoluçom islâmica em Síria, e com Hez Bolah no Líbano. Falamos do estado que Israel gostaria ver desaparecer do mapa, por ser o exportador da revoluçom islâmica ( Hez Bolah ) e polo seu discurso político cara ao sionismo, a sua prática, a sua economia, exército, etc… Aos sionistas sai-lhe bem ” resolver ” em Palestina para poder ocupar-se de pleno na sua política de defensa com Iram e Hez Bolah no Líbano.
Se antes dizíamos que os movimentos nos tabuleiros políticos entre Hamas e Israel eram descompensados e nos mostrabam um claro dominio, estes movimentos entre Iram e Hez Bolah e Israel estám muito igualados e compassados, estám cheios de vitórias e derrotas polos dous lados, sejam em forma de guerras ( Líbano 2006 ), assasinato de comandos ( Hez bolah em Siria 2016 ), ou ameaças constantes e ataques na fronteira do Líbano nos ultimos tempos. Iram da passos firmes ao igual que Israel,e em política de alianças, se a Netanyahu o visita Bolsonaro e Trump, Rouhani visita a Putin e tem um valioso pacto de cooperaçom e desenvolvimento com Pequim. Israel está em campanha eleitoral e o sionismo está muito nervoso ( aí também tenhem as suas contradiçons ), e qualquer descontento interno em matéria de seguridade é “sufragado” com a morte e a dignidade palestiniana.