A globalizaçom permitiu, entre outras muitas cousas, que as multinacionais donas das primeiras grandes empresas do textil ocidentais, pudessem produzir no “terceiro mundo”. Pagar umha miséria para obter produto que depois vendessem nos países ocidentais, e assím aumentar os seus benefícios.

Roupa luxada: 11 céntimos de euro a hora

“Roupa luxada”, é um estudo realizado polo Centro Blum para Economías em Desenvolvimento da universidade de Berkeley em California, que rebela que na empresas do têxtil da Índia ( que som subcontratadas à sua vez polas grandes marcas de roupa ocidentais), a maior parte das empregadas som mulheres e nenas que cobram 11 céntimos de euro a hora. O 20% destas mulheres som menores de 17 anos, das 1452 entrevistadas encontravam-se nenas menores de 10 anos. A maior parte pertencem a comunidades étnicas que fôrom perseguidas , e o 99,3% som pertencentes à sua vez a castas inferiores ou som muçulmanas.
Vivem em “acampamentos laborais”, arredor das fábricas nas que trabalham abotoando e bordando abalórios. “Absolutamente nengumha das empregadas tem seguro médico, ninguém pertence a um sindicato, nengumha lembra ter assinado nengum acordo laboral escrito”, som algumhas das conclussons do estudo.

Escravidom do século XXI

O estudo rebela que as trabalhadoras som penalizadas se nom entregam as prendas rematadas a tempo. Nalgumhas ocassóns, esses tempos estabelecidos som humanamente imposíveis de acadar.
O 99,2% trabalham baixo condiçons de “trabalho forzado” e cobrando muito por debaixo do salario mínimo estabelecido no seu país.
Siddaharh Kara, diretor do estudo afirma que “o objetivo deste estudo é o de revelar as condiçons em que trabalham estas empregadas coa esperança de que os governos, as companhias e as ONG puderem coordenar umha soluçom a esta exploraçom laboral”

Capitalismo radical: multinacionais e governos lavam as maos

Fontes do Ministerio de Trabalho da Índia, responsabilizam os ajustes estruturais do Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional nos anos 90, desta exploraçom desenfreada.

Pola sua banda as grandes marcas do téxtil respondem “bom, é que a fábrica nom nos di que subcontratam”, mas para Siddaharh Kara “o labor destas companhias é perguntar polas condiçons das empregadas das subcontratas. Se nom perguntam, está claro que esta exploraçom vai continuar”.

Amancio Ortega um profesional da explotaçom

No ano 2011, um total de 15 trabalhadores que produziam roupa para Zara “fôrom resgatados em condiçons degradantes”. O caso, fijo-se público em 2015, quando a Fiscalía lhe interpujo umha sançom económica de 1,5 milhons de dólares à empresa Zara, do grupo Inditex por um caso de trabalho escravo.

Em 2017, também umha subcontrata de Zara, foi imputada pola fiscalia Argentina por um delito de trata para explorar trabalhadores. O caso foi recolhido no Galizalivre. https://www.galizalivre.com/2017/11/23/subcontrata-de-zara-imputada-pola-fiscalia-argentina-por-um-delito-de-trata-para-explorar-trabalhadoras/

No ano 2015, a produtora Ilha Bufarda, estreaba Fios Fora, um documentário em que se recolhem os testemunhos de seis mulheres galegas que cosérom para marcas como Zara, “algumhas mulheres contárom que começárom a trabalhar aos 12 anos, entrando na fábrica às seis da manhá, e que saíam ao meio-día para tornar dos animais e trabalhar no agro, e volver de novo à fábrica. O que mais nos chamou à atençom é que muitas delas nom eram cientes de ter sido explotadas” comenta Nanda Couñago, diretora da associaçom Amarante, produtora do documentário.
Fruto da deslocalizaçom e de produzir noutros países som os baixos custos que oferecem marcas como Primark, Berhka… “Evidentemente se produzirmos aqui a nível local e pagamos salários dignos, pagaremos realmente o que nos custa a peça de roupa, polo que os preços ham ser mais altos. Se mercas umha camisola por 2,3,ou 4 euros, alguém nom recebe um salário digno. Teria que haver umha conscienciaçom séria das pessoas consumidoras e, no canto de ter 50 peças de roupa, ter menos mas sabendo que nom há exploraçom detrás do que temos”, afirmaba Nanda em declaraçons ao portal digital Todo por hacer.