Continua o periplo forçado dos independentistas em prisom. Se na passada semana informávamos da sançom em forma de isolamento aplicada a Mosquera Paços ‘Senlheiro’ na prisom leonesa de Mansilla de las Mulas agora sabemos, graças a amizades e familiares, que se acha no centro penitenciário de Valdemoro, sem informaçons mais concretas sobre a sua situaçom.
A lógica ilógica de Instituiçons Penitenciárias.
Mosquera Paços tem adjudicado como centro de cumprimento o penal de Dueñas, em Palência, ainda mais longe do seu domicílio em Ames, na comarca de Compostela. Mas como a lógica da dispersom pode retorcer-se até o exagero, Instituiçons Penitenciárias nom decidiu transferi-lo directamente de Leom a Palência (apenas a duas horas de viagem), senom que decidiu enviá-lo a Valdemoro, o centro que coordina as transferências de presos em todo o Reino de Espanha. Lá, segundo os dados fragmentários que tenhem os seus seres queridos, ‘Senlheiro’ leva mais dumha semana.
Mais direitos vulnerados.
Desde que Valdemoro é apenas um destino provisório, ‘Senlheiro’ fica durante estes dias com algum dos seus direitos básicos temporalmente suspendidos, como o de poder chamar por telefone às suas pessoas achegadas (oito chamadas de cinco minutos cada umha), o de receber visitas do exterior, ou o de assistir a qualquer actividade. Se a isto somamos as penosas condiçons de transporte de presos e presas (num furgom da guarda civil com espaços de chapa claustrofóbicos nos que se pode passar até seis horas de viagem) poderemos concluir que o regime de dispersom é umha prática cruel (e por vezes eficaz) para o desgaste físico e ideológico dos e das militantes galegos.