A defesa da sanidade continua a marcar o começo do ano; onte foi a cidade de Compostela a que aderiu massivamente às demandas do sector, atravessado por múltiplas reivindicaçons com um denominador comum: as condiçons dignas de trabalho e atençom ao doente.

Os e as trabalhadoras do Hospital Clínico da capital da Galiza levam em greve desde o passado Novembro; o seu protesto somou-se ao do pessoal de ambuláncias em luita polo convénio, o do pessoal de chamadas do 061, que anuncia greve, e o dos PAC do conjunto o país que apostárom no paro indefinido. Lá, na zona velha, o conhecido atleta Pedro Nimo del Oro foi o responsável por ler o manifesto final, onde se vincou na alta qualidade que tivo até hoje o sistema sanitário, ‘um bem público’ de primeira magnitude. A denúncia da excessiva carga assistencial, da falta de meios, das condiçons laborais indignas, marcárom o tom do discurso.

A sanidade, centro da batalha política
Sabedora da imensa popularidade do sistema sanitário público -especialmente entre umha populaçom como a galega, muito envelhecida-, a direita espanhola empoleirada no governo autonómico está a fazer um grande esforço propagandístico na sua suposta promoçom, concretizada especialmente na construçom de grandes infraestruturas hospitalárias. Ainda que a existência de tais recursos materiais é evidente, o sector sanitário em luita aponta que é impossível o seu bom funcionamento sem umha dotaçom orçamentária adequada, e sem condiçons laborais dignas que som incompatíveis com a externalizaçom de serviços.

Nos últimos tempos, as mobilizaçons pró-sanidade pública estám-se a demonstrar como aquelas que tenhem umha maior capacidade de arraste social na Galiza: desde a luita pola defesa da área sanitária da Marinha, muito viva no norte do país, até as grandes manifestaçons que se adoitam celebrar em Vigo, que fam de caixa de resonáncia de múltiplas exigências laborais, as distintas convocatórias mostram um importante respaldo social em favor dum serviço básico para toda a sociedade, nomeadamente para as classes trabalhadoras.