Nos matraquilhos (futbolin) o jogo requere concentraçom, agudeza mental, reflexos, e serve ao mesmo tempo de fio condutor entre grupos de amizades para conversar e estabelecer diálogo, no fundo para criar comunidade. Nos jogos de mesa, como podem ser os de tabuleiro ou os de cartas, que constam de regras distintas, adoitam participar diferentes pessoas que tal como no futbolin interatuam. Nestes jogos empregamos o razoamento tático e estrátegico, e outras habilidades como a destreza manual, a capacidade dedutiva, etc. Isto permite-nos ler melhor a realidade; sendo um adestramento para a vida e polo tanto para a Política.
Por outro lado temos as apostas anunciadas a diário, onde se procura o lucro e se incorre nos estímulos mais imediatos e individuais do ser humano. Som Cristiano Ronaldo e Nadal os que apostam na rádio, nas redes sociais, na TV em horário infantil, e ganham. Porque nom o o havias de fazer tu? Por que nom havias de ganhar tu?
Sabemos que ninguém nasce ludopata e que por um pouco de azar nas nossas vidas nom se passa nada, mas o problema é que logo passamos das máquinas num bar às fileiras de obreiras aguardando para deixar as suas poupanças num Codere. Contra esta adiçom que coma um vampiro de cara amável estende-se nos nossos bairros, BRIGA lançou umha campanha. Nom o figemos por fazer, nem por cobrir um oco na nossa agenda política, senom porque lemos a gravidade do assunto em questom e sabemos que a ludopatia converteu-se na nova droga da nossa classe, e que coma todas é destrutiva, operando à vez que se lucram com as nossas poupanças como ferramenta do capital para ter-nos quedos e individualizados.
A alguém lhe estranha que enquanto desaparecem as cartas e os futbolins dos bares aumentem as casas de apostas, as máquinas traga-níqueis e as máquinas de apostas? A mim nom, se nom que penso que nom deixa de ser mais outro eido -o lazer- onde o capital entra e expulsa o comum.