Por Maria Álvares Rei /

A liberdade de oito conselheiros da nova República pende agora mesmo dum fio. Declaram na Audiência Nacional e agardam a palavra definitiva do juiz, que terá que decidir se aceita ou nom a petiçom de prisom incondicional que pede a fiscalia.

Os advogados do governo catalám conseguírom apenas que se adiara a declaraçom das e dos membros da mesa do parlamento, podendo assi preparar a sua defesa mais cuidadosamente até a semana vindoura. Até entom, estarám baixo vigiláncia policial.

Ao terem perdido a sua condiçom de aforados por mor da aplicaçom do artigo 155, os membros do governo republicano carecem de blindagem ante as medidas que decidir tomar a AN, herdeira do velho Tribunal de Orde Pública do franquismo, e em grande parte conformada por juízes adscritos à extrema direita. É o caso de Carmen Lamela, juíza que enviou a prisom aos dirigentes da ANC e Omnium Cultural, e que mantém na cadeia os jovens bascos de Altsasua baixo acusaçom de ‘terrorismo’.

Apenas Santi Vila, conselheiro que se opujo à DUI, salvou a petiçom de encarceramento da fiscalia.

O resto dos imputados e imputadas enfrentam-se aos cargos de ‘rebeliom’ e ‘malversaçom’; o primeiro deles está penado com até três décadas de cadeia. Nom se desbota tampouco a imputaçom por ‘sediçom’; embora esta comporta o emprego da violência por parte dos rebeldes, que até agora estivo ausente, isto nom impediu o encarceramento de Jordi Sánchez e Jordi Cuixart.

Generalitat na Europa.
Nestes momentos, desconhece-se o paradouro exato do presidente da Generalitat e quatro conselheiros, recentemente deslocados a Bruxelas para internacionalizarem a causa catalá e para se protegerem da provável repressom espanhola.