Por Antia Seoane /
Esta semana saírom à luz duas informaçons que juntas se entendem melhor. Por um lado, o Banco de Espanha acaba de publicar o informe “A desigualdade da renda, o consumo e a riqueza em Espanha” onde afirma que o 10 % da populaçom mais rica do Estado espanhol passou de possuir o 44 % da riqueza das famílias no ano 2008, data na que se estabelece o início da crise, a possuir o 53 % da riqueza no ano 2014.
Por outro, o Instituto Nacional de Estatística publica os dados relativos aos salários do exercício 2016 onde se dize que no nosso País se incrementarom os salários só um 2,2 % a respeito do ano anterior e continuamos no grupo de cola, apenas por diante de Castilha-A Mancha, Canárias e Estremadura.
Aumento da desigualdade em todo o Estado
Os dados publicados polo Banco de Espanha ponhem de manifesto que desde o início da crise, os ativos reais, aqueles nos que invertem as famílias mais pobres, perderom o seu valor um 30 % enquanto os ativos financeiros, que som aqueles onde invertem as classes altas, se incrementarom.
Dito documento também incide na massiva destruiçom de emprego, no incremento do paro, na reduçom das horas totais trabalhadas, além de falar da disminuçom do salario real, que chegou a um 30 % nos percentis mais baixos, fatores que se cevam com a gente nova e incide no retraso da emancipaçom da mocidade.
Os dados som piores se atendemos unicamente à populaçom feminina, o que provocou que no período analisado, de 2008 a 2014, o índice de nascimentos passa-se de 44,7 a 39,1 crianças por cada 1.000 mulheres.
Galiza presenta piores dados
Segundo o dados publicados polo INE, o salário bruto médio na Galiza situa-se nos 21.602 euros. Como já se mencionou, esta cifra supom um incremento do 2,2 % a respeito do ano anterior, mas este incremento quase desaparece se se tem em conta o incremento do IPC anual, que chegou a um 2,0 % influenciado pola suba dos carburantes e da energia elétrica.
Por outra banda, os dados levam a engano. A suposta suba dos salários é relativa já que no 25 % da populaçom que mais cobra o incremento salarial foi do 2,4 % enquanto no 25 % que menos ganha, nom chega aos 13.136 euros anuais, o que supom um descenso do 0,5 %. É dizer a fenda salarial incrementa-se.
Mais motivos para a greve geral
Todos os dados expostos, todos eles extraídos de organismos pouco suspeitosos de esquerdistas, os seus dados, ponhem de manifesto que é necessária umha greve geral para, quando menos, rachar com a normalidade, para que algo suceda no lugar onde todo funciona e nom se passa nada.