Por Jorge Paços /

Num contexto de crescente beligeráncia do nacionalismo espanhol contra os povos nom assimilados no Estado, o envolvimento de parte da populaçom civil em iniciativas ultras cobra releváncia. Nestas coordenadas cumpre entender as mobilizaçons a prol da cadeia perpétua ou as juras de bandeira abertas a pessoal nom militar. Estas últimas estám a argalhar-se em várias cidades e vilas do País. Em Lugo já se prepara resposta popular.

Colectivos independentistas e nacionalistas como Anova, Briga, Causa Galiza, CIG, Liga Céltiga Galaica e CS Mádia leva começárom a socializaçom de argumentos contrários às juras de bandeira civis, nomeadamente à que se prevê celebrar no vindouro 26 de maio na cidade das muralhas. No plano institucional, quer o BNG, quer ACE e Lugonovo também se manifestárom contrários ao fasto, por considerá-lo “um esbanjamento de dinheiro público que esquece os problemas da cidadania”.

Apesar do evidente respaldo mediático à iniciativa -e do tratamento marginal da resposta popular nos meios empresariais- a jura nom parece estar conseguindo o entusiasmo esperado, pois o prazo de inscriçom tivo que ampliar-se em várias ocasions para cobrir o cupo de pessoas voluntárias. Segundo recolhem inquéritos, até um 70 % de lucenses consideram a jura inecessária.

Esbanjamento e fascistizaçom.

Precisamente, o desbaldimento de recursos de todas e todos é um dos argumentos recolhidos pola plataforma no seu manifesto : o documento informa que em juras já celebradas em lugares como Menorca e Castellò, fôrom esbanjadas, quanto menos, cantidades de 3665 e 7500 euros de fundos municipais.

As entidades convocantes, que já encetaram umha campanha de promoçom de simbologia galega polas ruas da cidade, vencelham o acto lançado polo PP com o processo de rexurdimento “furioso” do nacionalismo espanhol como resposta ao independentismo catalám. Rexurdimento que também incide na Galiza, onde a agressividade contra todo o que se identifique com a nossa causa se tem traduzido em destroços de propaganda independentista, censura de bandeiras nos estádios de futebol, e mesmo ataques a carros com distintivos GZ.

A plataforma ainda pretende definir o tipo de actividade a realizar como final da sua campanha, mas no entanto tem distribuído nas redes sociais este video ; nas ruas, trabalha numha difusom massiva da simbologia nacional.