Por Stephen Lendman (traduçom do galizalivre) /
Foi o bombardeamento da Síria da noite para a manhá, baixo direcçom estadounidense e baseado numha grande mentira, prelúdio dumha agressom mais grave ? Quiçais antecipa umha agressom na que Washington alinharia com o Israel o Reino Unido, a França, e ainda outras naçons canalhas ?
Mikhail Gorvachev sentiu-se apavorado por esta possibilidade, ao dizer que o bombardeamento promovido polos USA « nom vai trazer nada de bom ». Acrescentou :
« Eu acho que ninguém precisa o ataque tal como foi formulado, e com tais resultados. Mais bem parece tratar-se dum treino antes de os dirigentes porem-se a atacar a sério ».
A passividade russa ante a escalada belicista estadounidense acrescenta ainda os riscos : na escala da própria guerra Síria, e provavelmente numha escala regional e ainda global, com risco de guerra nuclear.
O Irám iria ser o primeiro alvo. Durante longo tempo, a estratégia dos USA e Israel visa substituir a sua independência nacional com um governo monicreque pró-occidental ; isto seria o objectivo chave de ambos os países na regiom.
No passado sábado, um incidente aconteceu, por volta dum alegado rmazém de armas iranis no Monte Azzan, bem perto de Aleppo.
Meios occidentais, israelis e regionais dérom notícia de várias explossons.
A mídia síria disse que o lugar foi bombardeado por um aviom israelita. Os meios ligados a Hezbollah negárom tal cousa, dizendo que explosom aconteceu dentro do armazém, e sem relaçom nenhma com ataques aéreos.
Algumhas fontes registárom por volta de 20 pessoas mortas ou feridas -mas nom houve confirmaçom de fontes oficiais sobre o incidente, ocorrido 24 horas após o bombardeamento occidental sobre vários alvos sírios.
Tampouco temos confirmados os supostos ataques aéreos do governo sírio em Deir Ezzor ; mas si sabemos que as forças governamentais combatem milícias apoiadas por USA na zona.
No sábado, Mike Pence advertiu que « um preço mais grande deve ser pago » ; ele acrescentou ainda que Trump « está pronto para soster este esforço…se as armas químicas forem utilizadas de novo contra homens, mulheres e crianças ».
Nenhuma evidência prova que as forças sírias as tiverem utilizado. E porém, com o apoio de assessores do Pentágono, os terroristas pró-estadounidense recorrem a esta táctica amiúde.
É provável que um outro ataque de falsa bandeira com armas químicas esteja a ser preparado -provavelmente seguido dum ataque USA ainda mais intenso que o da passada sexta feira.
A passividade russa ameaça ainda com piorar a situaçom. A diplomácia como forma de respostar a agressom occidental é umha estratégia abocada ao fracasso -é estéril contra um inimigo impiedoso, disposto a fazer o que for para acadar os seus objectivos, sem se importar as vezes que até o momento tem falhado.
As guerras perenes dos USA em múltiplos cenários provam esta realidade.
Por volta de sete anos de guerra na Síria mostram que se Moscova nom obriga Washington a umha revisom da sua estratégia, provavelmente ha continuar atreu, a escalar em violência cara algo bem mais sério que o que temos vivido nestes dias.
Um rascunho do conselho de segurança dos USA, Reino Unido e a França, supostamente, exige Assad a se comprometer a conversas de paz « construtivamente, e sem precondiçons ». Trata-se dumha linguagem diabólica, em código, que aponta a ataques crescentes se a resoluçom nom é adoptada.
Washington nom negocia ; exige, pede umha mudança de regime, desde que lançou a agressom em março de 2011.
Os ataques lôstrego sobre objectivos sírios, sem acadarem nenhum logro estratégico quiçá som meras práticas para o que está por vir. Algumha cousa bem mais séria do que pudesse semelhar.
Desafiará a Rússia finalmente Washington com abondo contundência para demonstrar que nom tolera mais as suas acçons guerreiristas ?
Ou ficará ainda num passivo ponto morto, a confiar numha diplomácia fanada, deixando a situaçom apodrecer ?
O que está em jogo na Síria é de enormes dimensons. A falência na resposta à agenda imperial de Washington nesse país, permanecendo na simples retórica, praticamente abre passo a umha futura escalada para a guerra.
*Publicado em Global Research.