No próximo sábado 18 de janeiro, Compostela acolherá uma série de atividades de preparaçom para marcha à Cadeia de Teixeiro deste ano, marcada para o dia 25 de janeiro. O evento, organizado pola rede “Galiza anticarcerária”, tem como objetivo visibilizar a luita contra a repressom e as injustiças do sistema penitenciário. A marcha busca demonstrar solidariedade com os prisioneiros e prisioneiras que luitam polos seus direitos mais básicos e por um mundo mais justo e livre, além de destacar a importância da luita contra a discriminaçom e a opressom.

O dia 18 de janeiro em Compostela celebrarám-se diversas atividades organizadas por coletivos da cidade e do país, no centro social Eskárnio e Maldizer. O programa inclui açons formativas, palestras e eventos para mobilizar a comunidade, criar consciência e debater sobre a importância da luita contra o sistema penitenciário e a repressom política.

Entre as atividades programadas, destaca umha palestra informativa e apresentaçom do livro “Entre el azar y la necesidad” de Daniel Pont (co-fundador da COPEL), onde será detalhada a situaçom atual das prisons na Galiza, focando-se na experiência dos prisioneiros e prisioneiras políticas. Esta atividade pretende sensibilizar sobre as condiçons de vida dentro das cadeias e os abusos cometidos polo sistema judicial e penitenciário espanhol. A palestra também abordará a importância de manter a solidariedade ativa com os prisioneiros e como essa luita se coneta co movimento anarquista e outras lutas sociais.

Além disso, a jornada apresenta várias atividades como concertos dos grupos “Residuos do Sistema” e “Kuma” e a realizaçom de piercings e tatuagens solidárias, sendo as participantes convidadas a compartilhar momentos de encontro e fraternidade além da mobilizaçom coa criatividade artística e musical.

A Marcha à Cadeia de Teixeiro

A Marcha à Cadeia de Teixeiro, marcada para o dia 25 de janeiro, constitui um ato de forte simbolismo. A prisom de Teixeiro, uma das maiores da Galiza, é historicamente umha das prisons de Europa com maiores casos de torturas, negligência e precariedade, segundo tenhem denunciado organismos como Esculca em numerosas ocasions. A mobilizaçom, será umha oportunidade para denunciar as políticas repressivas que atentam contra os direitos humanos e a liberdade de expressom, assim como para reivindicar melhores condiçons nas prisons.

A marcha será um ato de solidariedade com as prisioneiras, mas também um espaço para refletir sobre as alternativas ao sistema penitenciário atual. A luita contra a repressom, o abuso de poder e a criminalizaçom das luitas sociais som os eixos centrais desta mobilizaçom.