Quando a prática totalidade da mídia empresarial dedica os seus esforços a promocionar o alumado natalício de Vigo e a vorágine consumista e turistizadora que provoca, o movimento popular pom o contraponto. A recém constituída Plataforma frente a Massificaçom Turística Vigo-Morraço chama a cidadania a se concentrar na Farola de Urzaiz na vindoura sexta 13, às 20 do serao.
Continuando a linha argumental que expugeram na sua apresentaçom no passado novembro, as e os ativistas da Plataforma pretendem visualizar a sua rejeiçom “a converter Vigo num parque temático para o turista”. Num comunicado que já circula polas redes sociais, e apoiado polos 18 coletivos que formam a plataforma, salientam que o modelo que, entre outros, Abel Caballero representa, “é totalmente insostível e, longe de contribuir para o bem estar social, tem um alto impato negativo direto na vida das pessoas.” A sua oposiçom aos planos turistizadores, esclarecem “nom supom estar em contra do Natal, nem dos direitos humanos ao lazer e ao descanso.”
Povo trabalhador padece
A Plataforma insiste nos danos ambientais que o turismo massivo provoca, além de assinalar no muito que deteriora o convívio e a qualidade de vida em “espaços massificados”. Mas se há um setor social que padeça o modelo da monocultura turística é a classe trabalhadora: “Vigo e o Morraço acham-se em situaçom de emergência habitacional”, consequência direta duns preços das vivendas disparadas pola especulaçom do setor rendista, que topou nas vivendas de uso turístico a sua fórmula de lucro.
Exigências concretas
A Plataforma leva desde novembro socializando as suas demandas à Xunta e ao Concelho, como expugeram na sua apresentaçom: a aposta numha taxa turística, a fiscalizaçom real dum setor serviços precarizado e volcado ao visitante, ou a limitaçom severa dos apartamentos turísticos.
Nesta sexta feira, tais reivindicaçons farám-se ouvir no centro da cidade, contraponhendo um outro modelo social ao fasto das luzes natalícias e a atraçom massiva de foráneos.