Decorrerá no vindouro domingo 15 de dezembro e, segundo todas as previsons, será umha nova demonstraçom de força da Galiza auto-organizada contra as pretensons de Altri de ocupar a Ulhoa, bisbarra ameaçada polo projeto de mega-papeleira. As Plataformas pola Defesa da Ria de Arousa e Ulhoa Viva chamam todo o tecido associativo a dar um contundente “golpe na mesa” contra um governo da Xunta “cegado polo dinheiro”.

A rolda de imprensa decorreu na passada semana em Compostela, e nela, representantes de diversos coletivos agrupados por volta dessas duas grandes plataformas chamárom o povo galego a sair à rua contra a ameaça do grande complexo industrial. A cita é no vindouro 15 de dezembro às 12h na Alameda de Compostela.

A representante de Ulhoa Viva, Marta Gontá, quijo deixar claro o enorme apoio popular que tem a luita contra Altri, e anunciou que som “23000 as alegaçons apresentadas contra o mega-projeto”. Gontá salientou também o esforço que está a realizar o executivo de Rueda por “minimizar esta resposta”, que tivo a sua expressom mais visível no passado 26 de maio. Os interesses político-empresariais do PP chegam mesmo a ocultar as vacilaçons da multinacional, segundo recordou Gontá, pois o conselheiro delegado da pasteira, José Soares de Pina, chegou a confessar que “nom se farám investimentos onde a gente nom nos quer”.

Ameaça nacional que chega às rias

O facto de estar ameaçado o terceiro rio do país, o Ulha, está a dar a este aparente problema comarcal umha dimensom realmente nacional. A afetaçom deste curso fluvial polos verquidos que derivariam da atividade industrial iria ameaçar também a riqueza da Ria de Arousa, e é por isso que a plataforma que vela pola integridade dessa zona do país está tam presente na luita. Arousás foram milhares das pessoas que se deslocaram a Palas de Rei na manifestaçom da passada primavera. Xaquín Rubido, vozeiro desta plataforma, sintetizou os planos da empesa e do PP através do projeto pasteiro: “pretendem roubar recursos das galegas e galegos e deixar poluiçom”, a utilizarem os recursos dum governo “que nom pensa no seu futuro.”

Os coletivos organizadores ultimam os detalhes da grande marcha nacional, e para garantir o sucesso, preparam-se autocarros de dúzias de comarcas do país.