Será no vindouro domingo 24 de novembro diante da Subdelegaçom do governo espanhol na cidade das Burgas. Dúzias de coletivos, coordenados nesta ocasiom por @afiandoovento, percorrerám as ruas de Ourense para rematarem na Praça Maior, contra a invasom de macro-projetos eólicos, e em favor de alternativas à “exploraçom irracional do meio”. Com umha inequívoca legenda, “As cidades e o rural, juntas frente o capital”, o ato será o sexto da iniciativa nacional @unventoven.

O ato foi apresentado em rolda de imprensa no Centro Social Algaravia na passada semana, e soma-se a meses de dinámicas preparatórias na cidade de Ourense, que aglutinam coletivos e vizinhança atingida por planos eóicos parciais, como podem ser os da Martinhá ou os da Límia. Dá-se assi continuidade a mobilizaçons que decorreram já em cidades como Lugo, a Corunha ou Ponte Vedra ao longo dos últimos anos.

Imagem: Afiando o vento

As ideias forças do manifesto convocante, também reproduzidas em video, denunciam que “baixo o amparo dos governos autonómico e central”, está-se a pôr em andamento um ataque “que pom em xaque a vida da nossa inteira comunidade”, nom apenas dos núcleos rurais que diretamente recebem a pressom dos aerogeradores e consequente despovoamento. O plano eólico da Galiza, segundo afirma o video, está a “devastar o património natural e cultural com o único interesse do extrativismo”.

Alternativas

Para as forças convocantes, trata-se de “pôr a vida no centro”, e entendem que, se a vida for ameaçada, como ocorre com agressons ao meio como os que a Galiza enfrente, “cumpre situar o território e os corpos como espaços de desobediência”, pois a autodefesa “é um direito”. Cientes dos grandes consensos e passividades sociais fomentadas pola mídia e a política profissional, as e os convocantes entendem que “a indiferença e o desafecto com as pessoas e o ecossistema fôrom-se extendendo”, mas entendem que há alternativa, se entendermos que “está em jogo a nossa boa saúde individual e coletiva.”