Os recentes dados do IGE, que confirmárom a condiçom minoritária do galego na terra que lhe deu origem pola vez primeira em mais de mil anos, fixérom acordar as alarmes. Convocadas por Queremos galego, pessoas chegadas de todos os pontos do país inçárom onte a Quintana, onde se anunciou umha iminente manifestaçom polo idioma. Escolmamos algumhas impressons recolhidas nas redes sociais.
A imagem da Praça da Quintana foi a prova mais palpável da capacidade de arraste da causa da língua; o sucesso da mobilizaçom de onte antecipa a força da manifestaçom que decorrerá o 23 de fevereiro.
Digitais galegos recordavam o contexto em que se produziu a mobilizaçom: a certificaçom com dados do nosso idioma ser já minoritário no seu território de origem.
Os meios ao serviço do PP, nomeadamente a CRTVG, apostárom mais umha vez em minimizar o alcanço da convocatória.
Um dos partidos do Estado contra-atacou a convocatória tentando vincular a mobilizaçom à dinámica partidista.
O outro grande pilar do Regime, o PSOE, com umha presença nula na açom normalizadora na rua ou nas instituiçons, escolheu a sua clássica atitude de lavagem de cara e finge apoiar a luita popular.
O sindicalismo combativo na CRTVG fundiu onte a reivindicaçom de liberdade de expressom e a causa da língua.
Galegos e galegas no exterior suplírom a sua impossibilidade de assistir à convocatória manifestando-se nas ruas da Europa ao som da nossa música, como vimos no caso de Bruxelas.
Aquelas redes sociais com maior alcanço na nossa língua dérom um pulo à mobilizaçom.
O grande projeto de futuro para a língua, as escolas autogeridas Semente, estivérom muito presentes na mobilizaçom de onte, ponhendo em primeira linha as novas geraçons que vivem em galego enfrentando todos os atrancos.
Por seu turno, os centros sociais recuperárom a iniciativa do bloco laranja, já clássico na luita pola língua.
Também o sindicalismo estudantil nacionalista exigiu a galeguizaçom das aulas de ensino médio e universidade.
Também o professorado marginalizado polo “Decreto da Vergonha” pola sua escolha idiomática estivo presente em Compostela.
A comunidade investigadora do país, que sofre a pressom abafante do espanhol e o inglês, quijo fazer ouvir a sua demanda de pesquisar e publicar em galego.
Outros grupos profissionais específicos, como o setor da dobragem, levárom as suas demandas à Quintana.
O reintegracionismo representado pola AGAL aproveitou o dia para insistir na necessidade do rumo à lusofonia.
Alguns perfis pediam maior concreçom na açom quotidiana, além da reivindicaçom dumha legalidade mais favorável.