A mobilizaçom massiva no País Valenciano no passado sábado segue a pôr o foco informativo na crise climática e na sua recente gestom política, da mesma maneira que coloca o debate na capacidade da extrema direita para canalizar o descontentamento, e nas alternativas nacionais e populares para lhe fazer frente. Repassamos algumhas das opinions procedentes da Galiza e dos Países Cataláns, e também certos ecos globais destes feitos.
Após as imagens da desfeita ambiental e humana, a maioria das redes sociais faziam-se eco da enorme resposta popular com mais de cem milhares de pessoas a exigir responsabilidade política dum Estado ausente e ineficaz.
A grande manifestaçom de força popular é mais umha mostra dum tecido de base que protagoniza o voluntariado. Desta rede participa, entre outros muitos sectores, o independentismo catalám através de casals e ateneus, como se recordava neste chio.
O jornalismo alternativo nos Países Catalans noticiava que a mobilizaçom continua, neste caso com umha greve solidária estudantil que tivo eco em Barcelona.
Algumhas análises da esquerda independentista assinalavam a necessidade de transformar a grande rede solidária e auto-organizativa em movimento para espalhar teses de ruptura e e resposta socialista à crise climática.
A tentativa de capitalizar o descontentamento por parte da extrema direita é um dos assuntos desta crise climática e política; a resposta popular a esta manobra, também, como recorda este chio.
Outras contas galegas sulinham a necessidade de converter o antifascismo numha proposta política de construçom, deslegitimando com alternativas a extrema direita.
Neste chio, afirmava-se que o poder mediático do PP é o que explica, em boa parte, como o grande partido da direita pode sobreviver a casos de enorme negligência como o do País Valenciano.
Na sua análise em coluna de opiniom, David Rodríguez lembrava com as crises de gestom de catástrofes ambientais, como aconteceu na Galiza, podem fazer emerger as naçons organizadas.
Parte da classe política internacional fala já em claro da crise climática e do seu perigo para a vida humana, como apontava neste chio o presidente de Colômbia.
Em referência à América Latina, este perfil galego recordava como noutras latitudes e com outra lógica política, como Cuba, os fenómenos climáticos extremos podem gerir-se e enfrentar enormes dramas humanos com garantias.
Contra o tópico da Galiza ser um “lugar seguro” da crise climática em andamento, chamava este perfil, advertindo que estamos na mesma zona e perigo que o mundo inteiro.