Num comunicado publicado nesta manhá, o organismo anti-repressivo Ceivar valoriza o acontecido onte na Audiência Nacional, que sentava no banco dos acusados as veteranas militantes galegas Assum Losada e Antom Garcia. Frente umha pretensom inicial de condenar a ambos com mais 15 anos de prisom, que se somam aos 28 que já pagam, a acusaçom ficou numha petiçom simbólica que nom piora a situaçom penal dos ativistas.

O juízo decorreu apenas numha jornada, frente as três que se previam inicialmente. A fiscalia reconheceu que nom existia prova nenhuma para inculpar a Assum Losada na açom que se lhe pretendia imputar, umha sabotagem contra o concelho de Baralha em 2014. Para o organismo Ceivar, isto supom que “nom prospera a pretensom de inculpar os dirigentes por todas as sabotagens cometidas”, como si que tem tentado com outras organizaçons armadas no Estado.

A tentativa de inculpar a Matos baseou-se, pola contra, numha relaçom “juridicamente provada” entre ele mesmo e Raul Agulheiro, o moço independentista que fora detido em 2014, pouco depois dum explosivo ter destruído parte do prédio do concelho de Baralha. Agulheiro, que estivo sentenciado a 7 anos de prisom, declarou onte em Espanha para reivindicar como iniciativa própria aquela açom, “em resposta à defesa da repressom franquista pronunciada polo alcalde da localidade.”

Para Ceivar, esta declaraçom, junto com feito de que o delito passasse de ser qualificado de “estragos” a “danos”, tem grandes consequências penais, porque deste modo nom pode “aumentar o limite máximo de cumprimento dos 20 anos atuais para os 25. Agora, e ainda que o militante independentista fosse condenado ao ano e meio que finalmente solicitou a fiscalia, a sentença nom teria efeitos nenhuns sobre a condena a prisom de Antom Garcia Matos.”

Com este juízo culmina assi a campanha solidária mantida polo organismo em quatro intensas semanas ao longo dos centros sociais do país, ainda que continuará a atençom e a denúncia da situaçom dos últimos presos arredistas, dentro do ciclo de luita e repressom que se iniciara em 2005. Ceivar manifesta que “hoje podemos dizer que a ameaça foi enfrentada e vencida polo preso e a presa independentistas. Nom podemos mais que celebrar e agradecer a sua coragem e dignidade, o papel da sua defesa jurídica, e a solidariedade manifestada durante os últimos dias por centenares de pessoas ao longo de todo o país.”