Vários coletivos, nomeadamente do ámbito sindical de ámbito estatal e algumha das galegas, junto entidades internacionalistas, ultimam os preparativos para a greve geral pola Palestina, que terá lugar na sexta feira 27 de setembro, na sequência de mobilizaçons internacionais contra o genocídio. O ato central decorrerá na tardinha no Obelisco da Corunha.

Entidades anarcosindicalistas como CGT Galiza, CNT Galiza e Solidariedade Obreira, junto com coletivos solidários como a Assembleia Internacionalista de Compostela e a Rede Galega pola Palestina, assi como o Sindicato Labrego Galego, chamam a nom assistir amanhá aos centros de trabalho e a se mobilizar nas ruas. Polas suas próprias palavras, “trata-se dum ato de solidariedade internacional e de luita obreira, destacando a mobilizaçom em apoio ao povo palestino e contra a repressom”. As entidades justificam a açom aliás assinalando a hipocrisia dum governo espanhol “que destina milhons de euros ao gasto militar, o que suporá o curte noutras partidas orçamentárias. O dinheiro público deve investir-se em vida, nom em armas e em destruçom.”

Entre as vindicaçons concretas, as forças convocantes pedem a Espanha rachar as relaçons diplomáticas com o Estado sionista e a suspensom de acordos comerciais e académicos. Aliás, pedem o povo galego para se unir à campanha BDS, e unir-se à vaga de nom consumir produtos manufaturados e comercializados polo sionismo.

Sindicato Labrego Galego soma-se à iniciativa

O SLG-Comissons Labregas vem de anunciar nas suas redes sociais que se incorpora à iniciativa, e a anuncia que os seus locais permanecem fechados durante toda a sexta feira. Trata-se da única entidade soberanista galega que adere a esta proposta estatal.

Dum ponto de vista labrego, o SLG interpreta que a “luita do povo palestino pola soberania alimentária está interconetada com a luita pola sua soberania nacional.” O SLG explica que umha das chaves do projeto sionista é o controlo da alimentaçom, apontando que nom é por acaso que “a área ‘C’ da Cisjordánia, que compreende mais do 60% desse território, estiver baixo a administraçom militar total das forças de ocupaçom israelis. Nom é umha coincidência que for a terra mais fértil e rica em recursos e nom se permita utilizá-la”.

O SLG, citando fontes de entidades palestinas aderidas a Via Campesina, afirma que “Israel está a perpetrar um genocídio contra Palestina em que a fome é utilizada claramente como arma de guerra.”