Em tempos de individualismo e omnipresença de ativismos virtuais, um evento mantém na Europa a vigência do trabalho voluntário, a cooperaçom e a defesa dos princípios. Referimo-nos à Festa do Avante, celebrada no Seixal e organizada polo PCP, que neste ano cumpria a sua 48 ediçom. Escolmamos algumhas referências nas redes sociais, como cada verao, com presença galega além Minho.
Este fio dumha conta de memória histórica fazia um repasso polas origens da festa, e salientava que é um imenso fito de organizaçom militante e trabalho voluntário em toda a Europa.
A informaçom da festa é valiosa, desde que a mídia oficial a silencia, como recordava o próprio PCP.
Simpatizantes comunistas sulinhavam o sucesso do evento numha jeira marcada pola hostilidade crescente contra o PCP por parte dos meios e a política dominante em Portugal.
Frente as acusaçons de despolitizaçom da festa, esta conta apontava o peso importante da questom ideológica na celebraçom.
Também as mobilizaçons, com peso juvenil, tivérom o seu lugar no evento.
Como cada ano, o espaço dedicado à arte e ao lezer atingia variedade de géneros e geografias, e a Galiza estava presente com a sua representaçom.
Houvo um lugar para recordar a luita palestina em Portugal, como destacava esta internacionalista espanhola.
Um comunista português resgatava como se noticiava a Festa na sua estreira, num já afastado 1976.
Numha conta dedicada a resgatar imagens do processo revolucionário português, ofereciam-se também imagens históricas do evento.
A conta da festa apontava a sua mensagem central, e a vontade de combinar vindicaçom, arte e convívio, aberto às novas geraçons.
A capacidade organizativa do PCP e a profissionalidade na execuçom do evento punha-se em destaque neste perfil.
Como cada ano, a festa tivo presença galega, e representantes do nacionalismo levaram a nossa causa além Minho.
Na propaganda política do PCP apareciam algumhas ideias força de alcanço internacional, e que também poderiam ser de utilidade na Galiza.