Decorreu em Compostela a nova ediçom da Cadeia Humana de Ceivar reunindo por volta de dous centos de pessoas, e nesta ocasiom com um júbilo especial: a saída à rua, no passado curso político, dos militantes Miguel Garcia, Eduardo Vigo e Teto Fialhega. A marcha recordou porém a permanência nas cadeias de Assum Losada e Antom Garcia, enfrentando umha condena de duas décadas, como também as estritas medidas de “liberdade vigiada” dos militantes que pisam a rua.
Por volta das 6 da tarde, militantes e simpatizantes chegados de vários pontos do país reuniam-se na Praça da Galiza e uniam as suas maos com cadeias que, de maneira simbólica, recordam a puniçom contra a militáncia galega, mas também a força da solidariedade. Ao seu arredor, um dissuassório dispositivo de unidades de intervençom da polícia espanhola, umha das medidas mais recorrentes do Estado para amedrontar e enfraquecer a vontade de participar em atos como estes.
A marcha recorreu com toda normalidade as ruas do casco histórico e atravessou a Praça da Quintana com consignas independentistas e anti-repressivas, chamando a atençom dos centos de turistas, parte deles espanhóis, ali congregados e congregadas.
Discursos finais e celebraçom da liberdade
Na Praça do Pam, o representante de Ceivar Álvaro Franco congratulou-se das liberdades do último ano, mas a um tempo recordou as estritas medidas punitivas que aturam os militantes recém integrados na rua: a proibiçom de dar palestras e entrevistas, de assistir a atos, e mesmo de visitar certos sítios web, som as medidas de exceçom impostas, segundo lembrou o vozeiro de Ceivar, polo Ministério de Interior do dito governo progressista.
Por seu turno, a ex-presa independentista Maria Osório foi a responsável pola leitura do comunicado que o CPIG enviava desde o penal de Teixeiro, que fijo umha ênfase especial em glossar as figuras de Eduardo e Teto, dous dos militantes com estadias mais longas em prisom na história do nacionalismo: “o nosso Coletivo nom se poderia entender todos estes anos sem o esforço, a constáncia e a disciplina de Edu e Teto. Com eles puidemos forjar umha preciosa moral de combate. Os que ficamos no cárcere levamo-los no nosso coraçom e no nosso pensamento. Por isso este Dia da Pátria queriamo-lo celebrar deste jeito, rendindo-lhes um emotivo reconhecimento a estes filhos exemplares da nossa classe obreira e do arredismo galego”, manifestou-se no comunicado.
O texto sintetizava aliás a ideia do necessário compromisso organizado: “a defesa da Terra tem a sua forma de expressom mais simples no instinto de conservaçom e mostra a sua maior complexidade existencial no militante nacionalista organizado que combate, ama a vida, a Terra e a liberdade mais que a sua comodidade e segurança pessoais.”