Pola vez primeira em mais de 60 anos de história, o dia grande da nossa língua, o 17 de maio, nom é dedicado a um escritor ou escritora, senom às cantareiras populares, representadas em vários nomes próprios de Bergantinhos, Costa da Morte e Ordes; a decisom da RAG non deixou ninguém indiferente e tivo eco no galitwitter.
A RAG fazia pública a sua decisom citando os nomes de Adolfina, Rosa, Eva e as cantareiras de Mens, dando lugar em geral a comentários muito favoráveis.
Esta conta, referenciando umha notícia da imprensa espanhola, apontava que neste 17 de maio aparecem pola vez primeira “as vozes baixas.”
O mesmo perfil aproveitava para vincar que, à margem da cultura letrada, em todas as nossas bisbarras há autênticos criadores e criadoras em galego.
Noticiando o facto, o digital Praza Pública salientava que o dia será umha homenagem às “criadoras e gardiás da tradiçom, que cuidárom arrequentárom e transmitírom” a nossa língua e o nosso património.
Alguns perfis chamavam a socializar de vez as cantigas populares, aproveitando o seu primeiro grande reconhecimento institucional.
Para esta conta, o reconhecimento era o reconhecimento de todas as nossas devanceiras que transmitiram o idioma.
Nom todo eram aplausos: este perfil independentista vinculava a celebraçom ao folclorismo que a ditadura utilizou em plena posguerra para congelar a nossa identidade.
Posiçons como esta eram respostadas chamando a nom cair em opinions baseadas em preconceitos.
De posiçons distantes com a RAG, outras vozes chamavam a reconhecer umha decisom como atinada quando se considera como tal, independentemente dos alinhamentos políticos.
Outros comentários mais matizados punham em causa que se mesturassem vários nomes numha só jornada.
Algumhas contas perguntavam-se a razom de que a controvérsia sobre esta decisom estivesse totalmente ausente, o que demonstraria um grande apoio à cultura oficializada que representa a RAG.