Ante as dificuldades do sector primário em toda a Europa, abafado pola política de preços, a carestia energética e os efeitos da mudança climática, o sindicalismo agrário galego volve a convocar às suas bases à rua, após semanas de mobilizaçons na França e em Espanha, com um protagonismo importante da extrema direita, que fijo distanciar-se da dinámica inicial às centrais ligadas ao nacionalismo. Com umha tabela reivindicativa de seu, que aponta tanto a responsabilidade da Xunta como do Ministério de Agricultura espanhol, as tractoradas estarám presentes no dia 20 em onze pontos da Galiza.
Em rolda de imprensa na passada semana na Corunha, a gadeira e vice-responsável do sector leiteiro do SLG, Ana Rodríguez, apresentou a tabela reivindicativa dos e das produtoras do país, em companhia de representantes da Asociación Agraria de Galicia. O elemento central das reivindicaçons é umha política de preços justa que assegurar a viabilidade das exploraçons, que deve plasmar-se, por palavras de Rodríguez, “no cumprimento da lei de cadeia alimentária”.
De Ortigueira à Gudinha, e de Ribadeu a Lalim, toda a Galiza gadeira está convocada a tractoradas e mobilizaçons da rua que se pretendem “sem exclusons”. Todas elas começarám às 11 da manhá e acabarám às 5 da tarde. Para os convocantes, trata-se de pressionar as autoridades para que a Agência de Informaçom e Controlo Alimentário investigue os incumprimentos de preços, e estabeleça um mínimo no “por baixo do qual nom se poida assinar um contrato.” Na rolda de imprensa, os sindicatos convocantes criticárom aliás a excessiva burocracia, cuja pressom excessiva incide “no feche de granxas dumha populaçom agrária mui pequena e avelhentada.” Do mesmo modo, e numha linha crítica já tradicional no sindicalismo agrário galego, os representantes agrários manifestárom “que esta PAC nom é a nossa PAC, está feita às costas dos sistemas produtivos do país.”