A ideologia dominante repete-nos cada dia e de todas as maneiras que estamos sós e que nom temos relaçom com nada. A resposta é a empatia, a procura de solidariedade e o apreço do que nos rodeia.

E por isso o nacionalismo galego só pode ser amante nom só da gente senom também do territorio, do país, que é a Terra e que é terra e mar e céu. O país vemo-lo ao redor, tocamo-lo e sentimo-lo porque é parte nossa. Somos umha comunidade humana que se identifica cum lugar, a Terra.

(E non hai inteletual gelipollas que venha da corte a convencer-nos de que fazemos mal e de que devemos ser doutro jeito, porque o que mola é renegar ou o desarraigo. Nom renegamos.)

E por isso ofende-nos no mais profundo que quando chega às nossas costas um novo desastre, nom sabemos ainda se tam grande ou mais pequeno que outros, a administraçom que tem a responsabilidade de proteger ande de férias ou de troula montada num autocarro.

Que os concelhos das nossas rias tenham que valer-se por eles mesmos, sem os meios da Xunta é um delito político.

Para que conselleria de Pesca se nom aparece, nom existe? E para que queremos presidente dum governo da Xunta se é um inútil? Tam simple.

Essas pessoas querem este pais no que vivem? A pergunta é tam simples como necessária.