Fruto da pressom institucional do independentismo catalám, e pola vez primeira na história contemporánea, línguas distintas do castelhano podem ser utilizadas na cámara de representantes de Espanha. A medida, que provocou as iras da extrema direita, suscitou um aplauso quase unánime no galituiter, e também alimentou interessantes reflexons. Reproduzimos umha pequena escolma do que foi realmente umha jornada histórica.

Neste chio, Íria Taibo punha em destaque o avanço de direitos que supunha a medida, quer para o conjunto dos e das galegofalantes, quer em particular para as profissionais da língua.

Umha grande instituiçom galega, neste caso desportiva, intervinha ao seu modo na controvérsia com palavras muito claras.

O político nacionalista Rubén Arroxo via a medida um passo à frente para fortalecer o orgulho da língua.

Como notícia magnífica e sem nenhuma contra parte negativa também o entendia esta conta.

A aberta oposiçom da direita e da extrema direita foi outro dos comentários recorrentes nas redes.

Com humor, na conta de Carlos Calvo recordava-se o efeito que causa o galego na extrema direita.

O escritor Manuel Rivas via nesta toma de partido um retrato da direita espanhola e da sua concepçom da pluralidade interna do Estado.

Dumha óptica independentista, esta conta saudava a medida como mais umha expressom dos avanços das distintas questons nacionais no Estado.

O debate suscitado ia muito além do idioma, e deu pé a interessantes reflexons nas redes sociais, como esta que coloca Cascarelo.

Nas mesmas coordenadas do debate, mas com conclusons distintas, Pablo Pesado aproveita o caso para analisar as conotaçons do arredismo a olhos do pensamento moderado.

Levando em conta a oposiçom a esta medida por parte do espanholismo mais surdo, o mesmo autor apontava a importantes razons económicas e políticas para impedir os usos oficiais do galego em Espanha.

Com a retranca habitual, este perfil trazia à tona o auto-ódio de muitos galego-espanhóis, representantes parlamentares, que se oponhem à medida.

Fazendo um exercício de memória histórica, nesta conta recordava-se que os promotores da medida foram, noutro tempo, contrário à utilizaçom das línguas das naçons sem Estado no Congresso.

Outros comentários vincavam na condiçom camaleónica do PSOE, que inclui a sua política lingüística.