A iniciativa legislativa popular #regularizacionxa vem de conseguir 400 mil assinaturas em todo o Estado (arredor de 15 mil na Galiza) num trabalho intenso de recadaçom destas em diversos ámbitos, desde concertos até manifestaçons.
Tumbar com o racismo e construir umha pequena vitória a nível legal, fazer movimento e pressionar as instituçons para umha regularizaçom real se converta numha realidade, estám a ser os objectivos desta iniciativa, à que já se deu cobertura desde este portal. Um dos seus lemas é “Escrever a nossa própria história e defender os nossos direitos, pola justiça social”.
Nos sete meses de campanha som dúzias de pessoas e coletivos implicados ao longo do País, que lográrom involucrar a “ativistas e organizaçons que vam desde o feminismo, LGBTI+, ecologismo, sindicalismo, cristiáns de base e pessoas com conciência social”. Agradecem a mobilizaçom de todos os setores involucrados à gente “ativista convencida” polas horas em favor das pessoas que “nom podem assinar a pesar de que a Lei de Estrangeria lhes afeta diretamente”.
Desde o movimento “estatal e autoconvocado” de coletivos e organizaçons polos direitos das pessoas migrantes asseguram estar na recta final, pois som 500 mil as assinaturas que se necessitam.
A seguir traduzimos algumhas mensagens para comunidades e aliadas para a captaçom de assinaturas, tiradas da sua web Regularización Ya: (…) “Somos as pessoas migrantes e racializadas quem, com voz própria, tomamos as rendas na luita polos nossos direitos com aliadas que nos apoiam para sacar adiante o objectivo da #ILPRegularizacion”.
Linhas vermelhas no discurso/ideias que nom nos representam:
- NOM há que ajudar/caridade/salvar às pessoas migrantes/nom discursos paternalistas.
- NOM falar das pessoas migrantes em afám civilizatório/nom somos selvagens que necessitam ser educadxs.
- NOM falar desde umha relaçom de poder desigual e condescendência. Revisar os teus privilégios e entender o protagonismo das pessoas migrantes autoorganizadas nas luitas polos seus direitos.
- As pessoas aliadas nom nos estám a fazer um favor, estám assumindo umha responsabilidade.