Se bem o galeguismo dedicou historicamente parte dos seus esforços a umha intensa controvérsia sobre a ortografia do idioma, menos comum é o debate sobre a recuperaçom da oralidade correcta da língua. Nesta semana, tivo lugar umha interessante discussom sobre quais seriam as melhores estratégias para evitarmos a hibridaçom com o espanhol na fala, que avança a passos agigantados.
No reintegracionismo, alçárom-se vozes que ponhem mais o acento na escuita da lusofonia, antes que no contacto com o galego popular.
Como cada semana, as controvérsias de twitter dam pé também ao humor. Neste caso, sobre a forma de adquirir um galego enxebre.
A estratégia de partilhar recursos da lusofonia para salvar traços genuínos do galego nom é, porém, partilhada por todo o mundo, como se salienta neste chio.
Várias vozes apontárom também na necessidade de olhar mais às particularidades das comarcas, antes do que ficar atentos ao estándar português.
Um elemento presente no debate foi a certa desconsideraçom com o valor dos e das falantes médios e todos os traços que estes conservárom.
Na posiçom contrária, nom faltárom reintegracionistas que vincárom na sua defesa das peculiaridades das falas galegas, contra a acusaçom típica de buscarem a homogeneizaçom portuguesa.
O debate polarizou-se entre posiçons reintegracionistas e nom reintegracionistas, ou quanto menos, sobre as alternativas práticas de cada visom.
Se se entende a preservaçom da prosódia como parte da luita contra a preservaçom linguística, reintegracionistas afirmam que cumpre umha estratégia global.