Ao diretor da Central Térmica das Pontes.

Remato de dar leitura do seu escrito ao que pujo o titulo “El ultimo baile”

Como Você nom me conhece, apresentarei-me; trabalhei na empresa até que me jubilei desde o ano 1974 e nom podo “tragar” a história que você conta, mais que nada, porque nom é crivel ademais de nom ser verdadeira.

Suponho que como Xefe da Central, tem que apoiar a estrategia de Endesa ainda que seja, desenvolta com “noturnidade e adrede” pola direçom atual da empresa para desprover aos pensionistas de parte dos nossos direitos sociais e reverte-los em forma de dividendos aos acionistas que já cobrárom no exercício passado; também aos AVS e os trabalhadores/as em ativo.

Chama a atençom no setor elétrico espanhol, que das 5 empresas que monopolizam a produçom e a distribuçom, que só Enel- Endesa tivesse tal ousadía. Quiçás, a diferença, fosse que aqui contarom cuns aliados na representaçom sindical para o desenvolvimento da estrategia empresarial. Isso si, tenho que advertir-lhes que o legal nom tem por que ser justo e muito menos aceptável. A pesar do que esta acontecendo nom acredito em quem pensa que qualquer problema de presente é umha prova mais de que o mundo vai cara o abismo, tampouco acredito no passado e futuro que vostede desenha. Nom deixa de ser um suicídio coletivo.

A sua perspetiva da realidade é invivível. Só por isso, os trabalhadores e trabalhadoras , deveramos convertê-la em argumento para começar a cambiar o rumbo dos acontecimentos e se nom se pode vivir assi é porque desejamos fazê-lo doutra forma, mas nom por utopismo barato ou fantasias de mundos marabilhosos.

Comentarei algo por onde começar a cambiar as cousas. A fórmula de representaçom dos trabalhadores já nom serve. Votar cada 4 anos e que isso suponha umha patente de corso para qalquer açom e decisom da representaçom dos trabalhadores e trabalhadoras, tem que ter data de caducidade. Isto tem que rematar e Vdes sabem que a UGT em Endesa assinou o V Convenio Marco sem consultar-nos e ademais de todo isso, ainda se permete falar em nome nosso, sabendo eles e Vdes que nem contou com nós nem nos representam. Isto non é democracia nem nada que se pareça.

Aprendim há muito tempo que as cousas nom se podem tensar até que rebentem. Sempre há que deixar umha posibilidade para que a imposiçom de parte nom faga imposível a negociaçom. Fago-o saber da melhor maneira que sei e se tem algúm interese em conhecer a história do Centro de Trabalho achegue.se algo mais à verdade e nom seja tam parcial, caso contrário terá que bailar só, quando menos nas Pontes já que sabemos que no mundo do trabalho ninguém fai agasalhos.