Por Antia Seoane /
Logo de três jornadas prévias de greve, o passado 7 de Fevereiro arrancava umha greve indefinida no sector da Justiça em Galiza. O conflito semelha nom ter umha soluçom próxima devido a que as negociaçons estám temporalmente suspendidas.
A greve já entrou na terceira semana de mobilizaçons, e com um seguimento superior ao 90 % mantém bloqueada a atividade em praticamente todos os tribunais e registros civis do País com milhares de procedimentos e juízos paralisados. Enquanto a Administraçom de Justiça está bloqueada, o comitê da greve solicitou a continuaçom das negociaçons no marco do Conselho Galego de Relaçons Laborais, com a mediaçom da sua presidenta, logo de que a Junta decidira de jeito unilateral abandonar as negociaçons.
Além de abandonar as negociaçons, e num exercício de cinismo e prepotência, diferentes cargos do Governo da Junta com a colaboraçom dos médios de comunicaçom afins, sementaram mentiras e tergiversaçons sobre as condiçons laborais e reivindicaçons das grevistas o qual aumentou o seu mal-estar. Mesmo o Diretor Geral de Funçom Pública, convidou às trabalhadoras descontentas com as suas condiçons laborais a emigrar a outros territórios.
Sem expectativa de soluçom do conflito a curto prazo, o passado sábado reuniam-se em Compostela miles de funcionários e funcionárias para solicitar que se atendam as suas demandas. O descontento das trabalhadoras ficou patente durante a manifestaçom e ouviram-se berros que exigiam a demissom do Vice-presidente da Junta e do Diretor Geral de Funçom Pública.
Reivindicaçons
As demandas dos sindicatos centram-se em questons que visam rematar com as discriminaçons que o funcionários e funcionarias da administraçom de Justiça de Galiza sofre com respeito a outros territórios do Estado.
Primeiramente pretendem rematar com as diferenças do complemento autonômico, o qual é competência da Junta de Galiza e situa-se no mais baixo de todo o Estado. Também querem pôr fim aos descontos nas baixas laborais enquanto o resto do pessoal do sector nom sofre ditos descontos (juízes, fiscais e secretários).
Da mesma forma denunciam a consolidaçom das praças de reforço que há na Galiza atualmente, que já tenhem mais de três anos de duraçom, polo que se podem considerar praças estruturais. Também exigem que as substituçons a corpos superiores sejam remuneradas em fumçom dos labores desenvolvidos.
Como adoita ser habitual neste tipo de conflitos os médios empresariais ocultam as demandas dos sindicatos e tratam aos grevistas de privilegiados para desligitimar qualquer reivindicaçom que pudessem fazer.
Próximas mobilizaçons
As trabalhadoras e trabalhadores pretendem continuar com as mobilizaçons para visibilizar o conflito e dar a conhecer as suas demandas polo que para os vindouros dias já estám convocadas as seguintes mobilizaçons:
- Terça-feira 27 de Fevereiro às 12 horas em Ferrol, diante dos Julgados.
- Quarta-feira 28 de Fevereiro às 12 horas em Ponte-Vedra, diante da Subdelegaçom do Governo.
- Quarta-feira 28 de Fevereiro às 12 horas n´A Corunha, desde a Rua Capitam Juan Varela.
- Quinta-feira 1 de março às 12 horas em Vigo, diante dos Julgados.
- Sexta-feira 2 de março às 12 horas em Ourense, diante dos Julgados.
- Sexta-feira 2 de março às 12 horas em Lugo, diante dos Julgados.