A detençom do presidente Carles Puigdemont foi preparada com antelaçom e executada em coordenaçom com a DIGOS. A Digos é a Divisom de Investigaçons Gerais e Operaçons especiais do Ministério de Interior italiano destinada, entre outros assuntos, ao terrorismo e extremismo político.

Para a operaçom deslocárom-se efetivos da DIGOS mobilizados desde Roma e Càller. Isso fai inverosímil a versom que mantém que simplesmente se ativou umha alerta no momento em que Puigdemont embarcou no aeroporto de Bruxelas com destino a Alguer.

A DIGOS relaciona-se no Estado espanhol preferentemente com a UDEF e a UDYCO, unidades especializadas da polícia espanhola, pertencentes à Comissaria Geral de Polícia Judicial, dedicadas a investigar a corrupçom e a luita contra o narcotráfico e o crime organizado respectivamente.


A detençom do presidente Puigdemont na pista do aeroporto estivo a cargo de agentes de polícia de fronteira italiana, mas dentro do prédio havia membros da DIGOS que controlavam a operaçom e a registavam em vídeo. Isto gerou confusom nalguns dos presentes, que cuidárom que eram polícias espanhóis os que tomavam as imagens.

Esta informaçom, que pudo contrastar o portal catalám Vilaweb, reforça a ideia de que a polícia espanhola estava ao tanto da detençom do presidente antes de se fazer efetiva; que a estimulara ou que mesmo a artelhara com seus colegas italianos. Nesta linha, o jornal El Español explicou que o diretor geral da polícia espanhola, Francisco Pardo, canda o diretor anexo operativo do corpo, José ängel González Jiménez, estiveram pendentes do dispositivo para prender a Puigdemont. Estavam em Valladolid num ato da Fundaçom Polícia Espanhola, junto com toda a plana maior do corpo policial.

A cúpula policial depende diretamente do Ministério de Interior espanhol, dirigido por Fernando Grande-Marlaska, que teimou em desvincular o governo de Pedro Sánchez da detençom: “Nengumha autoridade espanhola, de nengum tipo nem de nengum departamento, estava presente na detençom, nem antes, nem durante nem depois.”