No último fim de semana do verão há umha nova cita para o movimento popular galego. A Agrupaçom de Montanha ‘Augas Limpas’ (A.M.A.L.) anunciava esta semana nas suas redes sociais um novo acampamento de verão, que nesta ocasiom decorrerá na Serra do Courel. Depois de que o ano passado nom pudesse celebrar-se, regressa a cita anual com umhas jornadas cheias de atividades lúdicas e formativas.

Acampar nos montes do Courel

Estas jornadas de caminhadas, convívio, lazer e formaçom estám agendadas para os vindouros 17, 18 e 19 de Setembro, coincidindo com o fim do verão e o início da temporada de montanha 20121-2022.

A falta de conhecer os detalhes do programa de atividades, haverá formaçom sobre a energia eólica. Para poder participar é preciso confirmar a assistência antes do 13 de Setembro escrevendo para amalaguas@gmail.com e o preço total para quem queira assistir é de 15 €.

Desporto para conhecer a Terra

Desde o ano 2005, AMAL realiza um labor de conhecimento da natureza galega e de denúncia das agressons ambientais que sofre o território galego. Esta agrupaçom de montanha toma o nome do último acampamento guerrilheiro que houve na Galiza, nos Montes do Invernadoiro.

Tal e como afirmam desde a agrupaçom, o objetivo deste tipo de atividades é “conhecer diretamente a Terra, e livrar-nos da ignorância que ainda arrastamos sobre ela; para saber das agressons que padece, e das melhores maneiras de combater os espoliadores que estám a ameaçar a Galiza”.

Na declaraçom Nom Consumimos Paisagem, já deixavam claro qual era o propósito das montanheiras: “As saídas ao monte som mais que um entretimento ou um exercício físico. Também som algo mais que um consumo compulsivo de beleza e de paisagem. Nom nos interessam os reptos, as marcas ou os desafios desportivos. Botar-nos ao monte significa saúde, convívio, conhecimento e luita. Por isso nas nossas mochilas nunca vai faltar umha bandeira, um sprai que nos dé voz ou um acto-manifesto reivindicativo. Queremos demoler a dissociaçom que o capitalismo espanhol faz das nossas vidas, enlatando-nos em tempos mortos para o lezer-consumo, para o trabalho, para a política. O novo tempo de vida vai ser simultaneamente um tempo de convívio, de desfrute, de esforço e luita”.

Umha continuidade histórica

Este tipo de jornadas de convívio, que aunam prática desportiva, formaçom e contato com a natureza, apoiam-se em umha tradiçom que começou na Galiza com o grupo juvenil Ultreya, quem realizou as suas primeiras jeiras de convívio em Março de 1932 na conhecida Missom Biológica de Galiza.