Com pouca incidência e alcanço mediático, mas com muita perspicácia e audácia desenvolve-se estes meses de setembro e outubro umha campanha anónima consistente na denúncia da situaçom da sanidade pública galega. Com um estilo performativo mas desobediente à vez, ao estilo da guerrilha comunicativa que se tem desenvolvido em luitas como a da defesa da língua há arredor dumha década –utilizando a cor laranja como sinal para combater o espanholismo-, diversas fontes de cidades e vilas do país som tingidas com colorante alimentar vermelho. A consigna: reino espanhol culpável, fazendo énfase no corruto regime monárquico que governa a nossa Terra. Através de diversos meios como as redes sociais, portais artísticos como Debuxos pola liberdade, ou o boca a boca, chega a galizalivre.com esta iniciativa que combina imaginaçom e acçom direta ao alcanço de qualquer pessoa.
Expansom mediante correspondência
Fôrom distintas as pessoas, que, através do seu Facebook ou do Telegram anunciavam ter recebido no seu domicilio os utensílios para atuarem: caixas com colorante alimentar vermelho e panfletos. Outras, anunciavam ter visto a açom já realizada.
A comunicaçom epistolar, de caráter anónimo, salta assim as dificultosas restriçons de transporte e precauçons polo covid; método que nada tem de novidade –tam tradicional como simples- o que pode trazer-nos ensinanças para os movimentos sociais nos vindouros anos no relativo também a salvar as limitaçons e controlo repressivo das comunicaçons virtuais.
A seguir, expomos algumhas fotografias recompiladas ou chegadas a este portal.
Galiza nova e MpI: luita na rua pola dignidade popular
Também, como informávamos estes dias desde o nosso portal, o 11 de Outubro e o 12 de Outubro nom fôrom datas exentas de reivindicaçom da mocidade mais combativa.
Assim, celebrando o Dia da Galiza Combatente a MPI realizava numerosos murais pendurando um vídeo na rede lembrando as luitadoras que o dérom todo ao longo a história no nosso país, pondo sobre a mesa a existência de represaliadas políticas que som e fôrom exemplo de resistência.
Por outra banda, a organizaçom juvenil ligada ao BNG “Galiza Nova” fazia público um video gravado com dúzias de militantes queimando fotografias do Rei espanhol, que nestes momentos atinge umha cifra de visualizaçons considerável (arredor dumha quinzena de milheiros só no Instagram), burlando e desafiando assim o sector mais fascista do aparato judiciário, baixo cujas teses este seria umha actuaçom que conlevaria anos de prisom..
Neste outono de incerteza repressiva e crise sistémica nom todo som passos atrás; iniciativas varias, respostas contundentes como em Alcoa ou propostas imaginativas com propaganda diante da Operaçom Jaro ou pola sanidade pública demonstram a vitalidade ainda num contexto de apatia e confusom.