Umha das muitas iniciativas solidárias nascidas durante a quarentena fijo-se ouvir nas ondas. Trata-se de Tribo Radio, a quem damos voz, na sua condiçom de meio comunitário que trabalha para dar voz aos sem voz.

Começastes a emitir durante a quarentena. De que necessidade surge, aliás da de dotar à cidadania dumha informaçom mais plural e crítica?

Tribo Rádio nasce fundamentalmente da necessidade de toparmo-nos nas ondas, e oferecer um espaço radiofónico àqueles colectivos, entidades e pessoas que trabalham a prol dumha sociedade mais justa e igualitária.

Quais som os principais ámbitos que queredes atingir?

Queremos somar-nos a outros espaços já existentes e contribuir para dar voz a toda essa comunidade que aspira a umha sociedade crítica, sensível às necessidades das mais desfavorecidas, às mudanças sociais, à ciência, à cultura…

Supom um repto fazer-se ouvir numha sociedade sobreinformada polo volume de novas?

Nom pretendemos ser um meio de comunicaçom quanto a actualidade informativa, o nosso objectivo é fugir dessa sobreinformaçom e procurar a reflexom tranquila dumha perspectiva crítica. Realmente o que proponhemos é “desligar”, escuitar o programa com vagar e um tempo de desfrute. Queremos dirigir-nos também à comunidade galega expatriada, e ter um espaço onde topar-nos.

Que nos podedes adiantar dos conteúdos de vindouras semanas?

No vindouro programa contaremos com profissionais do turismo, historiadoras, estudiosas do tema e diversas colaboradoras com que falaremos sobre turismo e perguntaremo-nos se é possível um turismo ecosostível e responsável.