Após o grande esforço dos trabalhadores e trabalhadoras dos centros de dia durante emergência sanitária, a Junta anúncia agora a reabertura total dos centros sem as garantias necessárias.

Os trabalhadores e trabalhadoras nom contam com o material de desinfeçom e limpeza necessário, as equipas de proteçom individual (EPI), o pessoal suficiente nem os protocolos adecuados para os provedores dos serviços dos centros.

A Junta mantém umha situaçom caótica que pode provocar um novo surto de COVID-19 dentro da Galiza.

Após um longo périplo de decissons contraditórias tomadas desde a Junta da Galiza e a Conselharia de Política Social, os centros de dia públicos do Consórcio Galego de Serviços de Igualdade e Benestar atopam-se numha situaçom que nom lhes permitirá abrir com um mínimo de garantias básicas contra o coronavírus. Tendo em conta que umha ampla percentagem dos contágios se produziu em centros de dia de gestom privada, o risco que impom a Junta é maiúsculo.

Durante estes meses do estado de alarme, o pessoal dos centros de dia públicos foi requerido por distintos serviços ante o decreto de estado de emergência sanitária: fogares residenciais, centros de emergência a mulheres vítimas de violência de género, os dous recursos intermédios criados em Santiago de Compostela e Banhos de Molgas para pessoas maiores em residências privadas que foram diagnosticadas de coronavírus… ou diretamente onde figesse falta.

Contodo, trabalhadores e trabalhadoras do próprio Consórcio, fôrom elaborando um plano de açom para a reabertura dos centros de dia, de cara a tê-lo a disposiçom enquanto fosse possível e considerando como data provável o mes de junho.

Com a decisom anunciada por Alberto Núñez Feijóo o 29 de maio do 2020, estas expetativas caíam por terra, o pessoal decatou-se durante a própria comparecência pública do presidente que o reinício seria o 1 de setembro do 2020. Há que destacar que as reunions da Junta da Galiza destes quatro meses só fôrom com centros de dia privados, conhecendo das decisons que se iam tomando polos meios de comunicaçom.

O pessoal público continuou a disposiçom da administraçom galega durante este tempo, prestando os seus serviços noutros recursos como residências de maiores, deslocados (em muitos casos) a mais de 10 km dos seus fogares, noutras províncias ou em qualquer lugar da Galiza, onde fossem chamados mediante requerimento laboral da administraçom. Esta situaçom estendeu-se incluso após a fim do estado de alarme a meados de junho, tendo ainda hoje pessoal deslocado.

O 29 de junho, sem que a Junta dotasse aos centros de dia públicos nem sequer de máscaras, o pouco pessoal a disposiçom que nesse momento havia reincorporou-se aos seus centros, com um plano de trabalho enviado esse mesmo dia para os dous meses prévios à abertura em setembro: formaçom para o pessoal, famílias e usuários ante a COVID-19, adaptaçom do plano de açom a cada um dos centros, recepçom e organizaçom das subministraçons, acondicionamento dos centros ante as normativas de distanciamento, desinfeçom e um longo et cetera de tarefas a desenvolver nestes dous meses.

O dia 2 de julho, e novamente por fontes externas, conhecemos o anúncio da abertura dos centros de dia o vindeiro 15 de julho, sem receber instruçons até o ventes dia 3. Esse dia pede-se-nos com apuro que em 7 dias hábiles desenvolvamos de qualquer jeito o que tínhamos que fazer em dous meses.

A umha semana da abertura dos centros de dia públicos, a realidade é que nom contam com:

– Material de desinfeçom e limpeza contra o coronavírus: nom se subministrou aos centros a dia de hoje. Umha semana após o fechamento dos serviços de centro de dia, chegavam a alguns deles dous botes de gel hidroalcoólico e quatro botelhas de 5 litros de hipoclorito. Contam com isto e com os produtos que pudessem ter antes da pandemia e possivelmente nem tam sequer sejam os adecuados para a desinfeçom ante este novo vírus. As instruçons dim que há qu eesperar porque já irám recebendo mais pouco a pouco.

– Equipas de proteçom individual: nom se subministrou nengum tipo de EPI no reinício da atividade e atendimento às pessoas maiores. Nem tam sequer se enviárom máscaras para o pessoal a dia 29 de junho, tendo que mercá-las os próprios centros com o seu orçamento em supermercados ou farmácias.

– Pessoal a disposiçom: desde o Consórcio a meados de junho informou-se ao pessoal que a vacaçom dos trabalhadores/as tinham que ser nos meses de julho e agosto, “meses nos que terám atividade com pessoas maiores”, com a fim de garantir a mínima rotaçom de pessoal. O que se pretende agora é “abrir” com pessoal substituto, que obviamente nom conta com a formaçom em protocolos de prevençom contra o coronavírus, ponto essencial que a própria Conselharia de Sanidade destaca como necessário no pessoal para a reativaçom dos centros de maiores. Isto unido às baixas que há, ao pessoal de risco que está afastado do serviço et cetera fai que haja centros sem trabalhadores a disposiçom, devido às suas próprias instruçons e decisons tomadas de um dia para o outro.

– Nom há indicaçons claras sobre os provedores de serviços de como ou quando começar: catering e alimentos para os menus de usuários/as, serviço de transporte, control de Legionella, serviços DDD (desinfeçom, desinsetaçom e desratizaçom), mantimentos caducados… Nestes intres nom há nengum subministro alimentário básico, nem sequer água, que foi retirada a princípios de abril para subministrar as residências.

Apesar do anúncio eleitoralista da Junta da Galiza, os trabalhadores e trabalhadoras dos centros de dia da Conselharia tenhem claro que estes centros ainda nom deveriam abrir. No caso contrário, a saúde e integridade do pessoal, usuários e famílias verám-se claramente comprometidos, com o risco que isto supom para todos os habitantes da Galiza.