Umha chuva torrencial, mais um ano, nom impediu que a Galiza se manifestasse massivamente pola Palestina, num momento em que o sionismo procura extender o seu domínio em todo o Médio Oriente. A participaçom massiva, a solidariedade internacionalista e a denúncia dos abusos policiais contra manifestantes estivérom muito presentes nas redes sociais em galego.

As semanas prévias a esta manifestaçom vinheram marcadas polo aumento da brutalidade sionista além das suas fronteiras, com o importante apoio da mídia ocidental, atuando como frente de propaganda pró-Israel. Assim o expunha este chio.

Numha outra conta, expunha-se como a toleráncia da mídia com a ilegalidade sionista se complementa cinicamente com a exigência dos Estados vizinhos renunciem a qualquer atuaçom contra Israel.

Nesse contexto, mais dum cento de entidades do nosso País preparavam-se há semanas para fazer umha demonstraçom de força e para provar a capacidade do internacionalismo no nosso país.

Umha das caraterísticas do movimento solidário galego é a sua condiçom descentralizada e a sua extensom territorial. Em dias prévios, Pontedeume acolhia um ato preparatório na torre dos Andrade.

A assistência ao ato nom defraudou, e as entidades do internacionalismo celebravam o sucesso nas redes sociais. Salientavam também que nem a dureza climatológica fijo dessistir na assistência.

Assim recolhiam o ato alguns meios digitais em galego, como o Praza Pública, enquadrando-o numha vaga internacional de progressiva deslegitimaçom e isolamento do projeto sionista.

Diversas escolmas fotográficas, como esta de Xurxo Lobato, davam conta do ato.

Por trás da mobilizaçom achavam-se entidades muito variadas. Entre elas, o sindicalismo nacionalista representado pola CIG.

Também a CUT secundou a mobilizaçom e fijo-se eco da jornada em redes sociais.

O projeto educativo Semente, sempre ligado a causas solidárias no ámbito nacional e internacional, quijo fazer pública a sua solidariedade com as crianças que padecem o plano genocida.

A comunidade palestina na Galiza agradecia o esforço solidário do nosso povo, como fica testemunhado no video que espalhou a eurodeputada Ana Miranda.

Um dos fatos da jornada foi a intervençom da polícia espanhola contra solidários galegos, que se saldou com agressons e detençons. Assi o relatava a imprensa nacionalista e assi expressiva a sua solidariedade o Movimento Arredista.

Justo no mesmo fim de semana em que claques da extrema direita levavam a violência à Corunha, ante a toleráncia policial, algumhas contas perguntavam-se porque esta passividade policial virava em agressividade contra os internacionalistas.

Diferentes organizaçons, entre elas as do independentismo, chamavam a concentrar-se a em favor das pessoas detidas.

Outros perfis viam umha clara intencionalidade na violência policial, apontando que nom era por acaso que assinalasse um dos movimentos solidários mais potentes de todo o Estado espanhol.