O organismo anti-repressivo Ceivar vem de anunciar nas suas redes sociais a posta em andamento dumha campanha solidária com os dous militantes arredistas que ainda permanecem em prisom, Assum Losada e Antom Garcia. O motivo, um iminente julgamento na Audiência Nacional, em que o tribunal de excepçom pretende ainda fazer mais pesada a condena de 28 anos de prisom que ambos cumprem na atualidade. Frente a esta exibiçom de “desproporcionalidade repressiva”, segundo o organismo, a campanha solidária pretende socializar a trajetória vital e militante das duas pessoas que enfrentam a maior puniçom que nacionalistas galegas conheceram durante décadas.
Ceivar informa que no vindouro 15 de outubro Assum Losada e Antom Garcia, “Toninho”, voltarám a Espanha desde a prisom ourensá de Pereiro de Aguiar. A justiça espanhola, que apenas apenas puido provar a autoria de duas sabotagens concretas das realizadas pola resistência galega em duas décadas, pretende agora incriminá-los polo ataque com explosivos contra o concelho de Baralha em 2014, açom pola que fora já condenado Raúl Agulheiro.
Silenciar trajetórias
Ceivar informa que “a fiscalia da Audiência Nacional solicita 15 anos mais de prisom por um delito de estragos terroristas, que se somariam aos mais de 28 polos que Antom e Assum cumprem atualmente condena. Ainda que o límite máximo de permanência na cadeia para ambos é agora mesmo de 20 anos, umha condena por este tipo delitivo poderia aumentar o seqüestro até os 25 anos, o que significa umha condena perpétua encuberta.” O organismo anti-repressivo entende que tal lógica repressiva apenas se entende “pola necessidade que tem Espanha de castigar com umha dureza inusitada o exemplo militante de Assum e de Antom”. Reconhecendo que o tribunal de excepçom tem neste momento a força punitiva para impor pesadas condenas, Ceivar afirma que “a história acabará por absolver quem dérom a sua vida à causa da Galiza.”
É por isso que Ceivar prepara-se para espalhar as biografias de ambos os dous, num documentário que repassa alguns dos fitos da sua dilatada trajetória no movimento independentista, e no que aparecerám distintas pessoas que partilharam com eles jeiras da sua vida. O documentário aparesentará-se nos centros sociais de todo o país, para apresentar-se num ato nacional o dia 13 em Compostela, no que se chamará a exercer a “solidariedade ativa” com os militantes julgados.
Os detalhes da campanha e o calendário dos atos podem ser consultados no web de Ceivar.
Em 1953, a ditadura de Batista condenou também a 15 anos de prisom ao revolucionário cubano Fidel Castro, como responsável do assalto a dous quarteis militares. Ante o tribunal que o ia sentenciar, Fidel afirmou: “nom importa que me condenem: a História absolverá-me”. Também nós estamos convencidas de que a Audiência Nacional tem a força, mas nunca a razom: as suas sentências condenam o compromisso, a dignidade e a valentia do nosso povo, mas a História absolverá aquelas e aqueles que dedicam as suas vidas à defesa da Galiza.