Como cada verao, a chegada massiva de turistas intensifica-se, e com ela multiplicam-se as mostras de atropelos à convivência, à língua e à cultura galegas. A socializaçom do termo “fodechinchos” e o debate sobre que atitudes ter ante o fenómeno da turistizaçom provocou mais um debate nas redes sociais, do que fazemos umha escolma.

Ruído, massificaçom, espanholismo beligerante e atropelo às populaçons locais nom som fenómenos isolados, senom feitos que as cámaras recolhem, também neste verao.

Mesmo figuras de grande popularidade mediática se fixérom eco do fenómeno, definindo o termo “fodechinchos” e assinalando as suas condutas.

https://twitter.com/antonlosada/status/1824503165753897405

Para alguns perfis, a questom de classe está por baixo da tensom entre locais e foráneos, mais do que umha contradiçom entre povo galego e espanhóis visitantes.

Esta conta independentista apontava que o fenómeno “fodechincho” nom se aplica apenas aos espanhóis, mas que deve entender-se como umha atitude de desrespeito.

Para outras pessoas, a origem nacional e a origem de classe fundem-se com este fenómeno

Algumhas opinions centravam a análise no rechaço à identidade galega, que pode vir dos alheios como de pessoas nativas regidas polo auto-ódio.

Muitos outros perfis vincavam na contradiçom nacional que está por trás das mostras de desconsideraçom pola nossa cultura e forma de relacionar-nos.

Para além da simples opiniom, certas vozes tentavam definir em profundidade o perfil sociológico deste turista invasivo que socialmente leva o nome “fodechinchos.”

A atitude dos próprios galegos e galegas também foi um dos elementos do debate. Este cargo público nacionalista destaca como umha conduta firme da populaçom autóctone molesta os visitantes desrespeitosos.

Como transfundo da controvérsia, emerge a questom de que turismo queremos para o nosso país, se quigermos algum. Esta conta chamava a ir além de debates morais.

Esta outra apostava num turismo alternativo, à imagem e semelhança do que existia nos países do socialismo real.

Com umha posiçom ou outra, os números começam a mostrar de maneira inequívoca o insostível dum modelo que abafou, entre outros muitos lugares, a nossa capital histórica.

Para além da versom galega do problema da turistizaçom, este perfil apontava que se trata dum problema global do que nós fazemos parte, em graus diversos de implicaçom.