A semana em chios: Galiza, pronta para o seu grande dia
A apenas três dias da celebraçom do nosso dia nacional, as redes sociais já se fam eco dos inúmeros eventos que acompanham esta jornada de afirmaçom galega, sobrevivente a um século de ditaduras, proibiçons, cerco legal e censura. Fazemos umha escolma dos pronunciamentos e atividades que terám lugar na nossa capital histórica, ou que decorreram como preparativos.
Na maior rede social na nossa língua chamava-se a vindicar a data, ponhendo-a em relaçom com a defesa do idioma e a cultura.
Só uns dias depois da invasom das nossas ruas por parte da simbologia espanhola, numha operaçom mediática e política fomentada polo Estado dese a metrópole, forças nacionalistas como Galiza Nova abriam espaço para os nossos símbolos em cidades como na Corunha.
Na capital do sul, em Vigo, por nono ano consecutivo, forças arredistas e nacionalistas celebravam a ruada da Pátria.
Ligando com a memória galeguista de preguerra, o associativismo cultural de vários pontos do país chama a seguir o passo de Castelao e os seus, que na década de 20 ascendiam o Pico Sacro em marcha patriótica. Assim o noticiava a Nós Diario.
O dia também tem umha vertente cultural e relacionada com a luita com o idioma, como evidenciava esta jornada celebrada em Negreira.
Mas é no terreno dos símbolos onde se livra umha batalha importante nesses dias. No contexto da desqualificaçom do PP da estreleira nas festas do Apóstolo, riscando-a de “ilegal”, algumhas contas celebravam a presença da bandeira do país nos eventos populares.
Os dias prévios estám a ser intensos aliás para a mocidade nacionalista, que celebra a sua “semana da Pátria” e aproveita para espalhar um video promocional.
A que será previsivelmente a grande manifestaçom nacionalista do 25, a do BNG, rematará na Praça da Quintana, facto com importantes antecedentes históricos: o direito do nacionalismo a se manifestar na zona velha foi ganhado desafiando a violência policial.
A jornada do 24 de julho, mais um ano, será a da mocidade arredista, como vem acontecendo desde a década de 90; o protagonismo corresponderá à mobilizaçom da Mocidade pola Independência.
E quase duas décadas depois de que as cadeias espanholas volveram a aprisionar umha nova geraçom de presas e presos galegos, Ceivar convoca de novo a sua cadeia humana e chama a lozir a massivamente a legenda “liberdade independentistas.”
Na manhá do 25, o independentismo organizado nas Assembleias Abertas chama a se manifestar e a vindicar a “organizaçom de bases”, o que fai com umha campanha de videos em redes.
Em coordenadas marxistas-leninistas, o PCRG convoca também ato na Alameda, segundo se faziam eco alguns perfis em redes.
Projetos de base, como Estreleira, anunciavam a sua presença na jornada e chamam a fazer um esforço especialmente intenso na hora de socializar os nossos emblemas.
Um dos reforços da reivindicaçom política acha-se no lazer galego e em galego, que pivota por volta do Festigal, com umha conta de seu que dá detalhes de todas as atividades convocadas.
O espaço de lazer será também de cultura e debate de ideias, e projetos teóricos como Clara Corbelhe anunciavam aliás um espaço de seu no Dia da Pátria.