A recente decisom municipal em Compostela de ilegalizar andares turísticos sem licença desatou umha furiosa campanha na imprensa comercial em defesa dos proprietários. Os elevadíssimos alugueres da capital, possibilitados pola sua dedicaçom ao turismo, estám a fazer mui difícil a vida à classe trabalhadora e ao estudantado. Nas redes sociais, o debate sobre a pertinência desta medida do nacionalismo fijo escuitar a voz das cada vez mais pessoas deslocadas da cidade por uns preços abusivos.
Muitos trabalhadores e trabalhadoras relatavam a dificuldade de viver na capital da Galiza por uns preços de alugueres inassumíveis, polo que se congratulavam da medida política.
A impopularidade de rendistas e especuladores em Compostela é grande, nomeadamente nas pessoa s que sofrem os seus abusos, especialmente estudantado e precários.
A medida ponhia em evidência os distintos interesses de classe que se dam arredor da vivenda nas cidades turistizadas como Compostela.
A adesom mediática aos rendistas foi evidente, mesmo recorrendo à demagogia, como recordava este perfil.
A manipulaçom abusiva da linguagem estivo também mui presente na RTVG, como é costumeiro.
Apesar do esforço mediático por vitimizar os proprietários, a sua posiçom de privilégio é tam evidente que nom conseguiu o objectivo desejado.
A defesa dos especuladores por parte da imprensa comercial foi tam evidente, que na rede mesmo circulárom sketchs que caricaturizavam esta “classe” social crescida ao abeiro da turistizaçom da capital.
O rendismo e a especulaçom vam de maos dadas, como recordava esta conta.
No galitwitter sintetizavam-se os critérios que movem aquelas pessoas que aproveitárom o vazio legal para especularem com a turistizaçom em matéria de vivenda.
Desde o humor, outros perfis ironizavam contra a ideia de que a medida ataca a economia da comarca de Compostela.
Os alegados perigos dos “okupas” ou o pouco valor de alugar a estudantes fôrom outros dos motivos utilizados pola imprensa reaccionária; algumhas contas saiam em defesa do tradicional aluguer de andares em Compostela a universitárias ou pessoas de poucos recursos.